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Volta às aulas: escolas e instituições de ensino superior retomam aulas presenciais

Estudantes comemoram, mas os protocolos ainda precisam ser reforçados

Educação|Do R7 Conteúdo e Marca

CNE recomenda a volta das aulas presenciais em todos os níveis de ensino. Porém, em localidades com níveis altos de contágio da Covid-19, as redes e instituições de ensino poderão decidir se mantêm o estudo remoto
CNE recomenda a volta das aulas presenciais em todos os níveis de ensino. Porém, em localidades com níveis altos de contágio da Covid-19, as redes e instituições de ensino poderão decidir se mantêm o estudo remoto CNE recomenda a volta das aulas presenciais em todos os níveis de ensino. Porém, em localidades com níveis altos de contágio da Covid-19, as redes e instituições de ensino poderão decidir se mantêm o estudo remoto

Escolas e instituições de ensino superior de todo o Brasil com 100% das atividades presenciais. Após quase dois anos de salas fechadas, um prejuízo educacional ainda não mensurado e muita expectativa de pais, estudantes e de toda a comunidade acadêmica, já é possível retornar ao ambiente acadêmico seguindo todas as medidas de prevenção necessárias para conter o contágio do novo coronavírus.

A retomada vem em boa hora. Afinal, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o fechamento de escolas ainda afeta a vida de mais de 31 milhões de alunos, o que potencializa uma crise global na aprendizagem. A porcentagem de crianças que abandonam os estudos nos países em desenvolvimento, e que não sabem ler, pode aumentar de 53% para 70%.

Além disso, segundo pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o fechamento das escolas e universidades no Brasil afetou cerca de 50 milhões de crianças e jovens, sendo que, somente no ensino superior, 6,3 milhões de matriculados em cursos presenciais ficaram sem aulas em um primeiro momento.

Alguns estudantes, principalmente do ensino superior, aguardavam ansiosos pela retomada das aulas presenciais e isso tem uma explicação: a não adaptação ao ensino remoto. Apesar da facilidade que as aulas online proporcionam, com horário flexível e a possibilidade de estudar de onde estiver, há alunos que não conseguiram se adaptar bem à modalidade tão celebrada por outros. 

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Edvaldo Costa Sales, 25, não conseguiu seguir estudando no formato EAD. Graduando em engenharia civil, o jovem até tentou manter os estudos de forma remota, mas optou por trancar o curso. Teve dificuldade de se manter focado longe da sala de aula. “Meu curso exige muitas aulas práticas e a pandemia e o ensino remoto não permitiram que isso acontecesse. Eu me sentia perdido, não conseguia prestar atenção nas aulas. Achava a forma de ensino não muito proveitosa. Além de lidar com todos os problemas ocasionados pelo isolamento social e o fechamento da instituição, precisei cuidar da minha saúde mental. Nos últimos meses, criei uma expectativa para o retorno presencial e, agora, com certeza vou voltar a estudar”, afirma.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomenda a volta das atividades presenciais em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. Porém, nas localidades com elevadas taxas de contágio da Covid-19, as redes e instituições de ensino poderão decidir pelo adiamento da volta ou pela continuidade da oferta de aprendizado remoto.

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Por isso, mesmo com a retomada nas escolas e instituições de ensino superior, ainda é preciso seguir os protocolos de segurança. Redução do número de alunos em cada sala, disponibilização de álcool em gel, demarcação dos espaços comuns para manter o distanciamento mínimo recomendado, manutenção de ambientes ventilados são algumas das medidas preconizadas.

Para os pais, fica o papel de conscientizar os estudantes e explicar que, mesmo com o retorno, a pandemia ainda não acabou e que é preciso continuar com os cuidados redobrados. 

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O Colégio Rosa de Saron, parceiro do Educa Mais Brasil, já retomou as aulas presenciais. “Graças a Deus, retornamos para o presencial, mas os cuidados começaram antes que os alunos chegassem à escola. É feita a sanitização das salas, limpeza das superfícies e afins. Orientamos os professores a levar os alunos para lavar as mãos antes e depois dos lanches e orientar sempre sobre formas de prevenir o vírus. Se cada um fizer sua parte, a gente consegue um ano letivo bem satisfatório”, aposta a enfermeira da unidade escolar, Ana Carla Carneiro, 28.

Verificação da temperatura, recomendação do uso da máscara — foi solicitado aos pais que enviem máscaras extras para as crianças — fazem parte do protocolo de segurança da escola. “Orientamos também os pais a não trazerem as crianças com qualquer sinal gripal. A gente ainda está vivendo uma pandemia”, alerta.

Um passo importante que precisa ser dado para que todos estejam em um ambiente adequado e protegido é a vacinação. No colégio, que fica em São Luís do Maranhão, todo corpo acadêmico está com as duas doses mínimas do imunizante. A procura dos estudantes pela vacina vem crescendo a cada dia, o que evidencia a expectativa de manter as aulas na modalidade presencial e o senso coletivo dos alunos que querem retomar a vida, mesmo que no novo normal.

“A vacina traz uma esperança a mais para todos. Mantemos as aulas remotas para os alunos que têm alguma comorbidade ou que precisam de atendimento psicopedagógico, e para aqueles cujos pais não se sentem confortáveis para mandá-los para a escola. Já temos 99% dos estudantes frequentando as aulas presenciais”, conclui Ana Carla.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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