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Defensor da legalização, Eduardo Jorge diz que não usa maconha

Candidato do PV discutiu a descriminalização das drogas em todos os debates presidenciais

Eleições 2014|Diego Junqueira, do R7

"Prefiro observar pássaros, ler livros", disse Eduardo Jorge ao ser perguntado se usa maconha
"Prefiro observar pássaros, ler livros", disse Eduardo Jorge ao ser perguntado se usa maconha "Prefiro observar pássaros, ler livros", disse Eduardo Jorge ao ser perguntado se usa maconha

O candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, voltou mais uma vez a defender a descriminalização das drogas, na noite deste domingo (28), durante o debate presidencial transmitido pelo R7 e pela TV Record. Ao final do debate, Jorge afirmou ao R7 que não é usuário de maconha.

Segundo o candidato do PV, a descriminalização das drogas nunca foi tão discutida em uma eleição presidencial, e isso se deve “à coragem do Partido Verde, que colocou o dedo na ferida”.

— Há 50 anos que essa política [de combate às drogas] vem sendo tentada, mas essa política de pura repressão, de mais penitenciárias, de perseguição aos usuários piorou no mundo todo. A coragem do Partido Verde trouxe aqui para o Brasil algo que em Portugal, na Espanha, na Holanda, em vários Estados norte-americanos, e agora no Uruguai, já está se buscando, uma forma de reduzir os danos que as drogas lícitas e ilícitas causam.

Segundo Jorge, uma nova política pública de combate às drogas deve trilhar o caminho da “legalização com regulação”.

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— [Queremos] Tirar o controle do exército do crime, da economia do crime, com essa regulação do mercado. E ter condição do sistema de saúde tratar de forma adulta os usuários.

Perguntado se ele fuma cigarros de maconha, o presidenciável verde declarou não usar “nem cigarro, nem maconha”.

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— Não, não uso, nem cigarro, nem maconha. Eu sou médico. Você acha que um médico da saúde pública, que sabe quais são os prejuízos do tabaco e da maconha, vai usar maconha? É brincadeira. Eu prefiro observar pássaros, ler livros.

Jorge mandou ainda um recado para os usuários.

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— Com a regulação na mão do Estado, essa droga psicoativa, a maconha no caso, como álcool, que é uma droga lícita e prejudicial, você não deve usar, por isso, por isso, por isso. Mas se você usar, use da forma mais moderadamente possível para não prejudicar sua família, seu emprego, suas amizades.

Para ele, no entanto, o mais importante é que, se o usuário desenvolver dependência, o sistema público de saúde deveria “ajudar logo no começo, e não como agora, porque o SUS, quando busca ajudar, já encontra o dependente no fundo do poço”.

— Essa política que o PV vem defendendo não é pra estimular o uso de drogas, pelo contrário, mas para quebrar o poder dos criminosos, e para ter condição de conversar com o usuário de forma adulta e diminuir prejuízos que as drogas trazem.

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