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Eleições 2014

Presidente do PT diz que programa pode ser revisto em possível negociação com Marina

Rui Falcão acredita que a candidata derrotada perde “substância política” se escolher lado

Eleições 2014|Carolina Martins, do R7, em Brasíia

Rui Falcão já cogita adequações de Dilma por apoio de Marina
Rui Falcão já cogita adequações de Dilma por apoio de Marina

O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), afirmou, nesta terça-feira (7), que as propostas de governo da presidente Dilma Rousseff podem ser revistas em caso de negociação de apoio com Marina Silva. De acordo com Falcão, se as exigências de Marina não comprometerem princípios fundamentais do PT, as propostas podem ser alteradas.

— Se forem alterações que não comprometam o centro do nosso ideário e as propostas que são fundamentais no nosso projeto, não tem problema nenhum. Eu, pessoalmente, e o PT somos contra o fim da reeleição, mas essa não é questão de princípio.

As declarações foram dadas em Brasília, na chegada do presidente nacional do PT para a reunião entre Dilma e os governadores eleitos da base aliada do governo. O encontro é para definir estratégias de campanha pra o segundo turno.

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Mesmo disposto a fazer alterações no próprio programa, Rui Falcão afirmou que Marina pode sair enfraquecida politicamente se decidir apoiar algum dos adversários que disputam o segundo turno.


— Acho que ela vai pensar no futuro político dela, o que é legítimo, vai pensar na Rede, porque ela nunca disse que ia abandonar a construção da Rede, e ela é uma liderança política nacional e acho que vai escolher qual é o melhor caminho para ela. Mas, acho que se ela aderir a algum dos campos ela vai perder um pouco de substância política, mas isso é uma avaliação para ela fazer.

Segundo turno


Para a disputa no segundo turno, Falcão avalia que os apoios serão importantes, mas afirmou que não pretende tomar a iniciativa de ir atrás de Marina Silva antes dela se reunir com seus articuladores. Segundo o presidente do PT, pode parecer “intruso” abordá-la antes da negociação interna entre ela e seus aliados.

— Nós achamos que é desrespeitoso, no momento que ela vai ser reunir com seu partido, querer mudar esse resultado. Ela tem cabeça para tomar sua decisão, ainda que não seja a decisão que nos favoreça.

Já no combate direto com o adversário, Falcão não acredita que a estratégia tucana de evidenciar as denúncias de corrupção dentro do governo sejam prejudicial para a campanha do PT. Segundo o presidente do partido, o governo foi o que mais combateu a corrupção e nenhuma das acusações fere a imagem de Dilma.

— Esse embate não vai nos incomodar. Até porque a presidenta Dilma não tem uma nódoa, uma acusação de corrupção que a envolva. E ela combateu a corrupção, assim como Lula combateu como ninguém. Foram 1.260 operações da Polícia Federal contra 40 no período do Fernando Henrique Cardoso.​

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