Após auditoria, ministro reitera confiança na urna eletrônica
Og Fernandes destacou que a confiança no sistema tem por base a participação da sociedade nas várias auditorias
Eleições 2018|Da Agência Brasil
Acompanhado de técnicos e auditores da Justiça Eleitoral, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Og Fernandes participou neste domingo (7) de mais uma auditoria para verificar a autenticidade e a integridade do sistema da urna eletrônica. Fernandes reiterou confiança no sistema.
“Esta é mais uma etapa das inúmeras auditorias que a Justiça Eleitoral promove com a presença de peritos da Polícia Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e dos partidos, para deixar bastante claro, de um lado, que esse processo é isento, e que o cidadão pode confiar na Justiça Eleitoral brasileira. Por outro lado, permite, com a contribuição da sociedade, que cada vez mais aperfeiçoemos o sistema, que já é resultado de um processo de aperfeiçoamento iniciado há mais de 20 anos”, disse o ministro ao deixar o Colégio JK, em Brasília — um dos locais onde a auditoria foi feita.
Fernandes destacou que a confiança no sistema tem por base a participação da sociedade nas várias auditorias já feitas nos equipamentos, bem como a forma transparente como os trabalhos são conduzidos pela Justiça Eleitoral, de forma a buscar sempre o aperfeiçoamento.
Perguntado sobre como recebeu o questionamento feito por um dos candidatos à Presidência da República, que levantou suspeitas sobre a urna eletrônica, o ministro disse que todos têm direito a ter “suas crenças”, mas que para essa crença subsistir é necessário que ela passe “pelo exame da realidade”.
“Cada cidadão, candidato ou não, tem direito a ter suas crenças. Se essa crença confere com a realidade, é outra coisa. A realidade está aí e tem sido vista”, afirmou.
Og Fernandes acrescentou que considera positivas todas as contribuições aos processos eleitorais, feitas por “pessoas comprometidas com o aperfeiçoamento da Justiça brasileira”.
As auditorias que têm sido feitas pela Justiça Eleitoral abrangem, entre outros aspectos, a conferência de todos os sistemas instalados nas urnas eletrônicas, com o objetivo de verificar se os dados que constam no equipamento correspondem aos que são informados pelo TSE.