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Eleições 2022

À frente da Prefeitura de SP, Haddad cumpriu apenas 57% das promessas

Levantamento publicado no Diário Oficial em 2016 mostra que ex-prefeito não conseguiu cumprir 52 metas estabelecidas em 2013

Eleições 2022|Do R7

Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad em sabatina no Balanço Geral Tarde, estúdio da Record TV
Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad em sabatina no Balanço Geral Tarde, estúdio da Record TV

Candidato ao Governo de São Paulo, o ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) deixou a prefeitura da cidade, no final de 2016, com apenas 71 das 123 metas da gestão cumpridas. O número, que consta em balanço divulgado no Diário Oficial da cidade no dia 31 de dezembro de 2016, equivale a 57,7% das metas que foram estabelecidas em 2013, no início da gestão. Os dados mostram que 52 metas ficaram em andamento quando Haddad deixou a prefeitura.

O petista foi eleito em 2012 para comandar São Paulo de 2013 a 2016, quando tentou a reeleição. Na época, o ex-prefeito João Doria (PSDB) se elegeu em primeiro turno, com 53,3% dos votos válidos, enquanto Haddad obteve 16,7%. Agora, Hadad tenta se eleger governador de São Paulo e tem como principal adversário o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No total, 45 metas foram cumpridas e 26 foram superadas - ou seja, cumpridas acima de 100%. Outras 52 ficaram em andamento, sendo que dez foram cumpridas entre 75% e 100%; 27 estavam entre 50% e 75%; 11 entre 25% e 50%; e quatro promessas não foram cumpridas nem em 25%.

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Haddad havia prometido, por exemplo, implantar 60 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), mas entregou apenas cinco unidades. O ex-prefeito também prometeu obter terrenos, projetar, licitar, licenciar, garantir a fonte de financiamento e construir 243 Centros de Educação Infantil (CEIs), mas terminou o mandato com apenas 45 novos CEIS e deixou outros 53 em obras.


O petista também prometeu no início da gestão implantar 30 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), mas só entregou seis. No Diário Oficial, a justificativa é que a meta não foi concluída "em virtude do cenário de restrição orçamentária", além de alegar que houve a reclassificação de dez CAPS, ampliando o atendimento para 24 horas.

O balanço da gestão de Haddad faz parte do Programa de Metas, uma exigência da Lei Orgânica da cidade desde 2008. Naquele ano, a Câmara Municipal foi pressionada a aprovar a obrigatoriedade de um programa de metas, que deve ser elaborado pela nova gestão prevendo as ações a serem desenvolvidas ao longo de quatro anos. Desde então, todo prefeito eleito precisa apresentar em até 90 dias um programa com as prioridades do governo, indicadores e metas para cada setor.

A Prefeitura de SP gerida por Haddad apresentou o programa de metas em março de 2013. Depois disso, foram realizadas audiências públicas em abril para discutir o documento. Propostas foram recebidas e, ao final, algumas foram incorporadas ao programa, que foi lançado oficialmente em outubro do mesmo ano. Para que a população pudesse acompanhar, a prefeitura disponibilizou os critérios de avaliação em uma plataforma de monitoramento.

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