'Apuração é transparente, auditável e fiscalizada', reafirma Moraes após visita de entidades ao TSE
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e representantes de entidades visitaram o local onde os votos serão totalizados
Eleições 2022|Hellen Leite, do R7, em Brasília
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, voltou a afirmar nesta quarta-feira (28) que a totalização dos votos nas eleições é transparente, auditável e pode ser fiscalizada. A declaração foi dada após a visita do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e de entidades à seção de totalização de votos no TSE.
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"É importante atuar com transparência, lealdade e mostrar que é uma sala aberta e clara, não é uma sala secreta nem escura. A partir das 16h30 do domingo, esta sala será aberta a todas as entidades fiscalizadoras e partidos políticos", afirmou o ministro.
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A sala da seção de totalização é um espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como Ministério Público (MP), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Federal (PF), partidos políticos, Forças Armadas e observadores internacionais.
O setor é composto de uma equipe de 20 servidores que trabalham em conjunto com outros setores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). A equipe não faz a totalização, que é realizada por computadores que ficam no Centro de Processamentos de Dados, sem nenhuma interferência humana.
"É importante dizer que nessa sala não se contam os votos, não tem contagem manual. A partir do momento em que cada urna eletrônica é finalizada, já sai o boletim de urna com os votos. Esses votos entram no sistema e esse sistema faz a totalização a partir de um programa. Não há participação humana", destacou Moraes. "Os técnicos que ficam na sala acompanham o processo para evitar sobrecarga, e acompanham com total fiscalização", finalizou o ministro.