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Bolsonaro questiona motivo de OEA acompanhar eleições brasileiras

Presidente se encontrou, nesta segunda-feira (26), com Rubén Ramirez Lezcano, ex-chanceler do Paraguai e chefe da missão 

Eleições 2022|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) O presidente Jair Bolsonaro (PL)

Antes de se encontrar com membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) nesta segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que questionaria o motivo de a missão acompanhar as eleições brasileiras. "Eu vou estar agora com o chefe dos observadores, que vem observar as eleições. Vou perguntar: vem observar o quê?", disse o candidato à reeleição a apoiadores, no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro se encontrou com Rubén Ramirez Lezcano, ex-chanceler do Paraguai e chefe da missão da OEA. O compromisso não consta na agenda oficial do chefe do Executivo. A jornalistas, o paraguaio afirmou que a reunião foi cordial e que está trabalhando para outros encontros com presidenciáveis ocorrerem ao longo da semana.

"Tivemos a oportunidade de falar com o senhor presidente da República Federativa do Brasil e com parte do gabinete do senhor presidente. Estamos iniciando nossa missão de observação eleitoral. Faremos uma série de reuniões com os candidatos", disse Lezcano na saída do Palácio do Planalto.

"Com o presidente da República, nós mantivemos uma reunião muito cordial. Nós estamos levantando os depoimentos de todos os candidatos, de maneira que oportunamente vamos fazer nosso relatório. Por agora, prefiro ser transparente em nossos diálogos, que se mantêm no início da nossa missão de aproximação", acrescentou.

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Missão da OEA

O grupo é integrado por 55 especialistas e observadores de 17 países. A missão estará presente em 15 estados e no Distrito Federal. Além disso, no dia da eleição, observará a votação em três cidades estrangeiras: Porto (Portugal), Miami e Washington (Estados Unidos).

"A equipe da missão conta com especialistas que vão monitorar os aspectos-chave em matéria de tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, Justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral", informou a OEA.

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Nos próximos dias, tanto Ramirez quanto os demais membros da OEA se reunirão com autoridades eleitorais e governamentais, líderes políticos, observadores nacionais e outros representantes da sociedade civil para receber diversas apreciações sobre as eleições.

Esta é a terceira vez que a OEA envia uma missão para observar os processos eleitorais no Brasil. Após as eleições, será apresentado um relatório preliminar com observações e recomendações, segundo a entidade, com o objetivo de "contribuir para o fortalecimento dos processos eleitorais no Brasil".

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