O patrimônio dos 20 candidatos mais ricos na disputa ao Executivo distrital nas eleições de 2022 soma R$ 1,8 bilhão, segundo dados declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O líder do ranking é o candidato ao Governo do Distrito Federal pelo PSD, Paulo Octávio, que, sozinho, detém uma fortuna de R$ 618 milhões. Ibaneis Rocha (MDB), que disputa a reeleição ao Governo do DF, também figura na lista dos candidatos mais ricos. O atual governador declarou ter R$ 79 milhões em bens.
Sete candidatos aos governos dos estados do Centro-Oeste estão na lista de mais endinheirados do país — é a região com mais multimilionários disputando cargos de governador. Cinco deles são da região Norte, quatro da região Sul, três do Sudeste e um do Nordeste. Confira:
Também candidatos ao Governo do DF e engrossando a lista de milionários da região Centro-Oeste, Rafael Parente (PSB) é o 16º mais rico, com patrimônio de R$ 9,2 milhões, e Izalci Lucas (PSDB), o 18º do ranking, com R$ 8,7 milhões. Além deles, Mauro Mendes (União Brasil), que concorre ao governo de Mato Grosso, declarou fortuna de R$ 108 milhões; Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato à reeleição ao Governo de Goiás, R$ 24,8 milhões; e Eduardo Riedel (PSDB), que disputa o Governo de Mato Grosso do Sul, R$ 20,7 milhões.
A maior parte das fortunas dos candidatos aos governos está em quinhões, cotas de capital, aplicações em renda fixa e fundos de curto prazo. Só Paulo Octávio acumula R$ 514 nesse tipo de investimento. O empresário do setor da construção civil não declarou imóveis nem carros.
Presidência da República
Na disputa à Presidência da República, o mais rico é Pablo Marçal (PROS) — que corre o risco de não disputar o pleito. O empresário e coach declarou patrimônio de R$ 96,9 milhões. É o dobro do que disse ter o segundo candidato ao Palácio do Planalto mais rico, Felipe D'Ávila (Novo), que informou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 24,6 milhões.
Em seguida no ranking dos milionários, aparece Lula (PT), com R$ 7,4 milhões; Ciro Gomes (PDT), R$ 3 milhões; Simone Tebet (MDB), R$ 2,3 milhões; Jair Bolsonaro (PL), R$ 2,3 milhões; e José Maria Eymael (DC), com R$ 1,5 milhão. O candidato à Presidência da República que declarou ter menos bens foi Leonardo Péricles (UP), que informou possuir R$ 197 na caderneta de poupança.
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