GDF suspende aulas na sexta (28) para preparação para o 2º turno
Mais de 6.700 urnas serão encaminhadas aos locais de votação a partir das 7h de 28 de outubro, a dois dias da votação
Eleições 2022|Jéssica Moura, do R7, em Brasília
Assim como ocorreu no primeiro turno, as aulas em escolas públicas e particulares do Distrito Federal serão suspensas na sexta-feira (28) que antecede as eleições para a organização do pleito. A medida atinge não só as instituições da educação básica, mas também de ensino superior. Apenas as creches manterão o dia letivo.
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A suspensão está prevista no decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e publicado em 23 de setembro, no Diário Oficial do DF. A norma frisa que as aulas deverão ser repostas pelas instituições de ensino.
De acordo com a Secretaria de Educação, a reposição na rede pública vai ocorrer dentro do período de aulas, que se encerra em 21 de dezembro. No caso das escolas particulares, cada unidade tem autonomia para definir como será a reposição.
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O decreto define, ainda, que "ficam mantidos os expedientes de trabalho do responsável pela administração das instituições que funcionam como zonas eleitorais". Esses devem receber as urnas eletrônicas a partir das 7h de sexta.
A partir desse horário, os 41 caminhões carregados por equipes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com os equipamentos seguirão para os 610 locais de votação nas escolas. As 6.748 urnas são preparadas para computar os votos ao cargo de presidente da República, pois a disputa pelo governo local foi definida no primeiro turno, com a reeleição de Ibaneis Rocha.
Feriado
Na sexta também é comemorado o Dia do Servidor Público. Em 16 estados, o Executivo alterou a data do ponto facultativo por conta das eleições no domingo (30). No DF, ainda não há definição sobre o assunto.
Transporte público
O presidente do TRE-DF, Roberval Belinati, pediu ao GDF que a passagem no transporte público seja gratuita na data do pleito. O governador respondeu que discutiria a possibidade com a Secretaria de Mobilidade (Semob).
Procurada, a pasta ainda não respondeu como será a tabela de horários ou se vai isentar os usuários da tarifa. Na semana passada, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que autorizou governos e concessionárias a ofertar o passe livre.
Enquanto isso, tramita na Câmara Legislativa do DF (CLDF) um projeto de lei que pretende assegurar a gratuidade no acesso ao transporte coletivo nos dias de eleições, plebiscitos e referendos. O texto, que é analisado pela Comissão de Mobilidade, é de autoria do deputado Fábio Félix (PSOL) e abrange áreas rurais, urbanas e dos municípios do entorno.