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Eleições 2022

Lula diz que, se eleito, vai ocupar Forças Armadas com 'coisas mais dignas'

Em encontro com cooperativas, o ex-presidente falou sobre a criação do Ministério da Segurança Pública para combater o narcotráfico

Eleições 2022|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em encontro com cooperativas em SP
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em encontro com cooperativas em SP

O candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira (14) que, se eleito, atuará para que as Forças Armadas façam "coisas mais dignas". A fala ocorreu em um encontro com cooperativas, em São Paulo. Lula comentava a necessidade de criação de um Ministério da Segurança Pública e de atuação contra o narcotráfico e o tráfico de armas.

"São quase 17 milhões de [quilômetros de] fronteira seca e quase 8 milhões de [quilômetros de] fronteira marítima, além [da necessidade] de controlar nosso terreno. E aí, possivelmente, a gente vai ocupar as nossas Forças Armadas com coisas mais dignas, com coisas mais sérias e coisas mais necessárias para o povo brasileiro. Esse país vai voltar a ser dirigido por pessoas que têm competência para dirigir esse país", afirmou.

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No governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), houve a recriação do Ministério da Segurança Pública, uma demanda das polícias. No atual governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) uniu a pasta com a da Justiça — o órgão passou a se chamar Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Capitão do Exército reformado (aposentado), Bolsonaro abriu espaço em seu governo para uma ampla participação de militares, com diversos ministros advindos das Forças Armadas. Com um vice-presidente militar, o general Hamilton Mourão (Republicanos), o chefe do Executivo escolheu outro militar, o general Braga Netto (PL), para disputar a reeleição ao seu lado.

Em meio aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa, comandado pelo general Paulo Sérgio Nogueira, passou a fazer coro às investidas e a levantar dúvidas sobre o sistema eleitoral. A situação é criticada por partidos de esquerda e aliados do candidato Lula, que apontam um distorção das atribuições dos militares.

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