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Eleições 2022

Ministério da Justiça registra 275 crimes eleitorais na primeira hora de votação

Relatório da Operação de Segurança das Eleições, divulgado pelo Ministério da Justiça, contabiliza ocorrências nos estados 

Eleições 2022|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Jogar material gráfico no chão nos locais de votação é crime eleitoral
Jogar material gráfico no chão nos locais de votação é crime eleitoral

O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 275 crimes eleitorais até as 8h37 deste domingo (2) de eleições gerais. O estado com maior número de ocorrências foi o Rio de Janeiro, com 27 crimes registrados. Em todo o Brasil, seis armas foram apreendidas, sendo duas no Distrito Federal, duas em Minas Gerais, uma em Goiás e uma em Sergipe.

Em Roraima, 23 pessoas foram presas por crimes eleitorais. O estado com maior incidência de boca de urna foi o Maranhão, com dois casos registrados. O Amapá foi o estado com mais registro de tentativas de compra de votos, com 19 registros, seguido de Roraima, com 17. 

Os incidentes de segurança pública e defesa civil ocorreram com maior frequência em Minas Gerais, com 15 casos. O segundo estado com maior número de problemas do tipo foi o Rio Grande do Sul, com oito casos. 

O relatório do Ministério da Justiça contabiliza os crimes eleitorais de boca de urna, compra de votos, tentativa de violação do sigilo do voto e transporte irregular de eleitores. A quantia de R$ 1.812.773,00 relativa a cimes eleitorais foi apreendida desde 15 de agosto até este domingo. 


Crimes

Pedir voto ao eleitor no dia da eleição é considerado crime e pode levar a prisão de seis meses a um ano e multa em valor entre R$ 5.000 e R$ 15 mil, além de suspensão do título de eleitor. O alerta é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Também é crime eleitoral a promoção de comício ou de carreata. A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de candidatos também é ilegal.

Por outro lado, no dia do pleito a legislação permite a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por agremiação partidária, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, bonés, broches, camisetas e adesivos.

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