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Eleições 2022

PF flagra presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas com R$ 145 mil em mala

Polícia Federal apura se dinheiro seria usado para compra de voto; deputado foi às redes sociais se defender de denúncias

Eleições 2022|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Deputado Marcelo Victor (MDB-AL) investigado pela PF
Deputado Marcelo Victor (MDB-AL) investigado pela PF

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 145 mil dentro de uma mala, uma lista com supostos nomes de eleitores e material de campanha. A PF investiga se o dinheiro seria usado para comprar votos.

O parlamentar, que é candidato à reeleição, publicou um vídeo nas redes sociais em que rebate a acusação e diz que o candidato a deputado federal, Alfredo Gaspar (União Brasil), era responsável por divulgar fake news. "Você, Alfredo Gaspar, é um mentiroso, anda inventando fake news" comentou. Um pouco antes, Gaspar havia comentado também nas redes sociais que Victor havia sido preso. 

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Segundo nota da PF, os agentes chegaram até Victor na sexta-feira (30) após uma denúncia. Ele e outros assessores estavam em um hotel em Maceió, na capital alagoana. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso.


Também na noite de sexta, policiais federais no Amazonas apreenderam 38 cheques que, somados, totalizavam R$ 20 mil. Os cheques foram encontrados com um assessor de um candidato ao Governo estadual cujo nome não foi divulgado.

Outra ocorrência foi registrada no Paraná, onde quase R$ 340 mil foram apreendidos e duas pessoas foram detidas. No Pará, agentes federais apreenderam R$ 40,7 mil e detiveram dois suspeitos. Em Pernambuco, uma pessoa foi flagrada com R$ 36,4 mil.


Só no Ceará, o reforço da vigilância resultou na apreensão de R$ 704 mil. No Rio Grande do Norte, duas pessoas foram detidas com R$ 10 mil. No Maranhão, com cerca de R$ 22 mil. Em Mato Grosso do Sul, mais R$ 10 mil. No Amapá, um homem e uma mulher, irmã de uma candidata a deputada estadual, foram detidos com R$ 11 mil e santinhos de vários candidatos.

De acordo com a PF, a eventual condenação judicial por compra de voto pode resultar em pena de até quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa. E, se o envolvimento dos candidatos beneficiados for comprovado, eles podem perder o mandato caso tenham sido eleitos.


R$ 3 milhões apreendidos pela PF e PRF

Segundo o Ministério da Justiça, mais de R$ 3 milhões que seriam usados para financiar crimes eleitorais — como compra de votos, boca de urna, propaganda irregular e transporte ilegal de eleitores — foram apreendidos por agentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). As apreensões dizem respeito ao período entre 16 de agosto, quando começou, oficialmente, o período de propaganda eleitoral, e a última sexta-feira (30).

Na manhã deste sábado (1º), o ministro da Justiça, Anderson Torres, também informou que 34 pessoas foram presas por supostas práticas eleitorais proibidas. As abordagens se intensificaram a partir da última segunda-feira (26), quando foi deflagrada a chamada Operação Eleições, que visa a coibir crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores e a integridade das eleições, que acontecem neste domingo (2).

“[Em] vários locais do país que ocorreram essas apreensões. Os principais crimes neste momento de eleição é o transporte irregular de eleitores, boca de urna e compra de votos. A polícia tem atuado e feito um trabalho de prevenção e repressão a esses crimes”, ressaltou Torres.

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