Republicanos repudia agressões de ex-governador Arruda contra ex-secretário do DF
Arruda teria tentado dar um tapa em Gilvan Máximo (Republicanos), que disputará vaga de deputado federal
Eleições 2022|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
O Republicanos repudiou as agressões do ex-governador José Roberto Arruda (PL) contra o ex-secretário de Ciência e Tecnologia do DF e candidato a deputado federal Gilvan Máximo, integrante da legenda. A confusão aconteceu neste domingo (31), no palco da convenção de MDB, PP e PL. Arruda tentou dar um tapa em Gilvan, além de xingá-lo.
"O partido Republicanos no Distrito Federal, em consonância com os princípios democráticos, repudia as agressões verbais e a tentativa de agressão física promovidas pelo pré-candidato a deputado federal pelo PL, José Roberto Arruda, contra o pré-candidato a deputado federal pelo Republicanos, Gilvan Máximo", diz nota do partido.
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Segundo o posicionamento da legenda, para manter a harmonia no processo eleitoral, "e em todos os momentos da vida, o respeito é condição indispensável".
"Gilvan Máximo é um homem público sério e íntegro, por isso pode subir em qualquer palanque pela sua história honrada", encerra o texto.
A agressão
Arruda também se lançou como pré-candidato a deputado federal, mas voltou a ficar inelegível nesta segunda-feira (1º), após decisão do ministro Gurgel de Faria, do STJ. A agressão foi filmada. Nas imagens, Gilvan aparece ao lado da mulher de Arruda, a candidata ao senado Flávia Arruda (PL). Em um dado momento, o ex-governador se aproxima do adversário e é possível vê-lo falando com o rosto colado no do ex-secretário.
Em um trecho do vídeo, bandeiras cobrem o local onde os dois estão, de modo que não é possível ver o que acontece. Mas outras pessoas no palco, incluindo o governador e o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente (MDB), olham em direção à confusão. Flávia Arruda entra no meio da discussão para separar o marido e Gilvan Máximo. Em seguida, Arruda é chamado e pega o microfone para discursar.
A reportagem procurou o ex-governador, que não se manifestou sobre o caso.