O Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) barrou a candidatura do ex-governador do DF Agnelo Queiroz (PT) à Câmara dos Deputados. Agnelo tem uma condenação por improbidade administrativa e duas por abuso de poder político nas eleições de 2014. Mais cedo, os magistrados tinham deferido a candidatura do ex-governador José Roberto Arruda. A condenação por improbidade contra Agnelo diz respeito à inauguração do Centro Administrativo de Taguatinga sem uma série de requisitos em 2013, às vésperas do fim do governo de Agnelo. O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a condenação e destacou que a condenação por improbidade administrativa contra o candidato prevê, como pena, a inelegibilidade por cinco anos. As outras duas condenações são do próprio TRE-DF, por abuso de poder político nas eleições de 2014, que o candidato perdeu. Nesse caso, segundo o procurador, as condenações tornariam o candidato inelegível por oito anos e só deixariam de valer em 4 de outubro, dois dias depois das eleições. Apesar do voto favorável do relator, o desembargador Robson Barbosa, todos os demais ministros seguiram a tese do MPE e votaram pela inelegibilidade do candidato.