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Eleições 2022

União Brasil quer Reguffe fora da disputa ao Governo do DF

A expectativa, segundo fontes do partido, é que o grupo e o senador cheguem a um consenso na próxima terça-feira (2)

Eleições 2022|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Reguffe discursa no Senado
Reguffe discursa no Senado

A pré-candidatura do senador Reguffe (União Brasil) ao Governo do Distrito Federal está ameaçada. O partido quer que o parlamentar dispute uma das oito vagas a deputado federal e abandone a corrida ao Buriti. O senador está em segundo nas pesquisas para o Executivo local, atrás apenas do governador Ibaneis Rocha (MDB).

O União Brasil chegou a oferecer ao senador um minuto por bloco no tempo de TV, a maior quantidade entre os candidatos, para que ele ceda. Por enquanto, pessoas próximas a Reguffe afirmaram ao R7 que ele insiste na pré-candidatura ao governo local.

Os membros do partido e o senador têm feito uma série de reuniões para chegar a um consenso. A última ocorreu na tarde desta sexta-feira (29). A expectativa é que, no encontro marcado para a próxima terça (2), Reguffe e a legenda cheguem a um acordo.

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Uma pessoa que participou do encontro desta sexta afirmou à reportagem que, até lá, tudo pode ocorrer: tanto Reguffe disputar a cadeira de governador quanto ele se candidatar ao Senado ou ceder e disputar uma vaga na Câmara.


Demora nas articulações

A briga entre o parlamentar e a legenda explica a insatisfação de aliados de Reguffe, que reclamam que o senador têm demorado para articular apoios. Um desses aliados é o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania).

Cristovam tenta costurar uma chapa com Reguffe como candidato ao Governo do DF e a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) como vice. Em uma conversa com a reportagem, nesta quinta (28), o ex-parlamentar disse que esperava que ele se decidisse.

A declaração de Cristovam foi dada quando o questionaram sobre o andamento das conversas. "Estou esperando a decisão dele. Enquanto ele não decidir que realmente é candidato, a gente fica sem saber o que fazer", afirmou o ex-senador.

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