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4º dia de protestos violentos na Índia contra lei de cidadania

Manifestantes no leste do país atearam fogo a mais de uma dúzia de ônibus e vandalizaram pelo menos seis estações ferroviárias

Internacional|

Principalmente muçulmanos protestam contra lei
Principalmente muçulmanos protestam contra lei Principalmente muçulmanos protestam contra lei

Manifestantes no leste da Índia atearam fogo a mais de uma dúzia de ônibus e vandalizaram pelo menos seis estações ferroviárias neste sábado (12), quando protestos violentos contra uma nova lei de cidadania continuavam pelo quarto dia consecutivo.

Leia mais: Índia recorre de lei de cidadania contra imigrantes não-muçulmanos

O governo do primeiro-ministro Narendra Modi diz que a nova lei salvará minorias religiosas como hindus e cristãos das perseguições nos vizinhos Bangladesh, Paquistão e Afeganistão, oferecendo-lhes um caminho para a cidadania indiana. Mas críticos afirmam que a lei, que não traz a mesma disposição para muçulmanos, enfraquece as fundações seculares da Índia.

A promulgação da lei provocou protestos em toda a Índia, mas a parte oriental do país, onde os movimentos contra imigrantes de Bangladesh se agitam há décadas, está entre as mais atingidas.

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No sábado, manifestantes queimaram pelo menos 15 ônibus em uma via expressa no Estado de Bengala Ocidental, cerca de 20 km da capital do Estado, Calcutá, retendo o tráfego por várias horas, disseram dois policiais.

Pelo menos meia dúzia de estações ferroviárias no Estado foram vandalizadas e incendiadas, levando ao cancelamento de muitos trens de longa distância, disse à Reuters Sanjoy Ghosh, diretor de relações públicas da South Eastern Railway, acrescentando que é difícil afirmar quando os serviços normais seriam retomados.

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No Estado mais populoso da Índia, Uttar Pradesh, no norte do país, os estudantes da Universidade Aligarh Muslim (AMU), uma instituição proeminente criada em 1920, protestaram contra a lei da cidadania e mobilizavam os muçulmanos com convites para um ato maior no domingo.

Protestos também foram realizados em várias outras cidades de Uttar Pradesh, incluindo a cidade sagrada hindu de Prayagraj, cujo nome anterior Allahabad foi alterado pelo governo nacionalista hindu do Estado em 2018.

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