‘A vida vai ser muito difícil sem você’, diz irmã de Juliana Marins em post de despedida
Brasileira morreu após cair em um penhasco durante trilha em vulcão na Indonésia
Internacional|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

A irmã de Juliana Marins, Mariana Marins, postou uma homenagem à jovem em um perfil nas redes sociais criado para chamar a atenção para o caso da publicitária enquanto as buscas ainda estavam em andamento.
“A gente sempre dizia que moveria montanhas uma pela outra e, daqui do Brasil, tentei mover uma lá na Indonésia por você. Desculpa não ter sido suficiente, irmã”, escreveu em um trecho do texto.
Mariana também lembrou os momentos vividos ao lado da irmã e descreveu Juliana como a “maior parceira do mundo”. “A vida vai ser muito difícil sem você”, concluiu (veja o texto na íntegra abaixo).
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Nascida em Niterói (RJ), Juliana Marins tinha 26 anos e era publicitária. Desde a madrugada de sábado (21), ela estava isolada em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A turista se acidentou durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, em Lombok.
De acordo com as equipes locais, o resgate foi dificultado devido ao terreno íngreme e às condições climáticas dos últimos dias.
Na terça-feira (24), a família informou que Juliana foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate.
Letra de Chico Buarque
O pai de Juliana, Manoel Marins, utilizou trechos da música “Pedaço de Mim”, de Chico Buarque, para se despedir da filha. Pelas redes sociais, Manoel descreveu a jovem como “inquieta, de sorriso lindo e com uma imensa vontade de viver intensamente”.
“Você se foi fazendo o que mais gostava, e isso conforta um pouco os nossos corações. [...] Fica a presença marcante na vida de quem teve o privilégio de te conhecer e conviver contigo”, escreveu em um trecho.
Translado do corpo
Ainda sem previsão de retorno ao Brasil, o corpo de Juliana não será trazido com apoio do governo brasileiro, segundo o Itamaraty.
A pasta explica que o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é uma decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos. E reforçou a força de lei para evitar o uso político do impedimento de buscar o corpo de Juliana.
“O parágrafo 1º do artigo 257 do Decreto nº 9.199/2017 estabelece que a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem despesas com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário”, explica o governo.
O ex-jogador Alexandre Pato se dispôs a pagar o translado do corpo.
Vaquinhas falsas
Ainda nas redes sociais, a família de Juliana ressaltou que nenhuma vaquinha oficial foi criada pela família. “Não temos vaquinha aberta. Não doem”, afirmaram em uma postagem.
Além da legenda, os familiares da publicitária também compartilhou uma vaquinha criada em 18 de junho de 2025, e que já tinha atingido 52% do objetivo final.
O R7 entra em contato com a plataforma de vaquinhas online e aguarda resposta. O espaço permanece aberto.
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