'Acredito, em meu coração, que ele está vivo', diz tio-avô de bebê de 10 meses que teria morrido em Gaza
Terroristas do Hamas divulgaram que Kfir Bibas, o irmão de 4 anos e a mãe estão mortos, mas versão é contestada
Internacional|Sofia Pilagallo, do R7
Maurice Schneider, tio-avô de Kfir Bibas, um bebê de 10 meses que foi sequestrado pelos terroristas do Hamas, afirmou ao R7 acreditar que ele e o restante da família estejam vivos.
No final de novembro, membros da organização terrorista afirmaram que Kfir, seu irmão Ariel, de 4 anos, e a mãe deles, Shiri, teriam morrido em consequência dos bombardeios na Faixa de Gaza após o ataque de 7 de outubro. O pai das crianças, Yarden, também foi levado e continua em cativeiro.
"Acredito, em meu coração, que eles estão vivos. Sinto que essa versão dos fatos contada pelos terroristas é mentirosa. Eles fazem isso porque gostam de causar terror psicológico", disse Schneider.
A família Bibas foi sequestrada no kibutz Nir Oz, no sul de Israel, onde moram, perto da Faixa de Gaza. Schneider nasceu no Peru, morou em Israel durante um tempo, mas hoje vive em Nova York, nos Estados Unidos. Ele ainda não chegou a conhecer o sobrinho-neto e conta que só o viu por fotos.
Shiri, Yarden, Ariel e Kfir estariam entre os cerca de 130 reféns mantidos no cativeiro do Hamas em Gaza. Inicialmente, havia pelo menos 240 pessoas, entre israelenses e estrangeiros, sob custódia do grupo terrorista.
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No final de novembro, o militar israelense Avichai Adraee, porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (FDI), informou que os quatro foram transferidos pelo Hamas para outro grupo terrorista palestino em Gaza e que estão atualmente detidos na cidade de Khan Younis, no sul do enclave. Não ficou claro exatamente quando ocorreu a transferência e para qual facção.
Até o momento, o Hamas libertou mais de cem reféns, que foram soltos durante a trégua de uma semana no fim de novembro.
Entre os prisioneiros libertados, está a família de Avichai Brodutch, com quem o R7 conversou antes do acordo firmado entre Israel e Hamas. Em troca da libertação dos reféns, Israel soltou centenas de palestinos que estavam detidos em prisões israelenses.
Além de sequestros, o Hamas também realizou massacres de cerca de 1.200 pessoas no ataque terrorista de 7 de outubro.
Entre as vítimas estão três brasileiros: Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, e Karla Stelzer, de 40. Há também um brasileiro entre os sequestrados, o niteroiense Michel Nisenbaum, de 59 anos.
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