Ameaças de testes nucleares podem causar escalada com consequências catastróficas; entenda
Após Donald Trump autorizar a retomada de ações com os armamentos, China e Rússia reagiram à decisão
Internacional|Do R7
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Após declarações do presidente americano Donald Trump, nesta semana, sobre a retomada de testes com armas nucleares pelo Departamento de Guerra, China e Rússia reagiram à decisão. O Kremlin foi um dos acusados de fazer operações com armas de capacidade nuclear, porém o porta-voz do país, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou não realiza testes com armas nucleares, mas retornaria se assim os Estados Unidos fizessem.
Já o governo chinês solicitou que o governo americano respeite o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. A possível escalada de um combate causa preocupação. A ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que o mundo já sofre por riscos nucleares altos e que a realização de novos testes poderia levar a uma escalada com consequências catastróficas.
Apesar da troca de acusações e falas das grandes potências, para Igor Lucena, doutor em relações internacionais e economista, as movimentações ainda se encontram no campo da retórica, principalmente em uma pressão de Washington em Moscou para uma negociação na Guerra da Ucrânia.

“O objetivo do presidente Trump é encerrar conflitos internacionais. Então, a gente também está assistindo uma demonstração de força do presidente americano com objetivo de forçar a Rússia a vir para mesas de negociações, principalmente a mesa de negociação da Ucrânia”, comenta em entrevista ao Jornal da Record News desta quinta-feira (30).
Mesmo que não se concretize em um primeiro momento, segundo Lucena, a situação acende a necessidade de repensar o acordo nuclear, uma vez que muitos países de menor porte recorrem ao armamento em uma tentativa de se empoderar perante seus pares. Da mesma forma, fortalecer o acordo e compromissos é fundamental para evitar desfechos irreversíveis, principalmente num momento em que diversos conflitos acontecem no mundo e que geram desconfianças entre nações.
“É importante dizer que estamos assistindo a diversos conflitos, tanto na do Brasil, no Oriente Médio e na Ucrânia. Então acho que esse momento não abre espaço para esse tipo de defesa quando as nações estão preocupadas com sua própria segurança. Mas de fato virá um momento onde isso precisará ser rediscutido em fóruns internacionais”, conclui.
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