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Ametista de 600 anos ‘digna de um duque’ é encontrada em fosso medieval na Polônia

Pesquisadores não sabem quem perdeu a joia ou em quais circunstâncias

Internacional|Do R7

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Uma ametista de 600 anos foi encontrada em um fosso medieval do Castelo de Kolno, na Polônia.
  • A joia estava incrustada em prata e provavelmente pertencia a um membro da aristocracia.
  • A peça pode ter sido parte de um broche, coroa ou diadema e foi descoberta durante escavações da Universidade de Wrocław.
  • Pesquisadores não sabem quem perdeu a joia, mas indicam que seu proprietário era provavelmente da elite do século XV.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ametista incrustada em prata foi encontrada em um antigo castelo Lech Marek

Uma joia de 600 anos foi encontrada por arqueólogos no fosso do antigo Castelo de Kolno, no sul da Polônia. A peça, identificada como uma ametista incrustada em prata, foi localizada durante escavações conduzidas pela Universidade de Wrocław. Os pesquisadores acreditam que o ornamento pertenceu a um membro da aristocracia e teria sido perdido durante uma visita à fortaleza medieval.

A análise da joia indicou que ela provavelmente fazia parte de um broche, embora os arqueólogos também considerem a possibilidade de ter integrado uma coroa ou diadema. A descoberta foi publicada na revista científica Antiquity.


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Segundo o estudo, é incomum que artefatos como esse apareçam fora de tumbas ou tesouros escondidos. Neste caso, a peça foi encontrada em um contexto considerado mais cotidiano, possivelmente deixada por alguém que passava pela região no século XV.

O Castelo de Kolno foi construído no início do século XIII e serviu como residência ducal e posto alfandegário para o controle do transporte de madeira. O duque Boleslaw III de Brzeg, proprietário original, vendeu o castelo para cavaleiros ricos.


Em 1443, a estrutura foi incendiada e destruída durante guerras civis que atingiram a região da Silésia. Desde 2010, uma equipe liderada pelo arqueólogo Lech Marek realiza escavações no local, tendo recuperado armas, cerâmicas e equipamentos de cavalaria dos séculos XIV e XV.

A ametista foi analisada com espectroscopia Raman, uma técnica analítica que utiliza o espalhamento da luz para obter informações sobre a estrutura molecular e composição de materiais. As partes metálicas da joia, por sua vez, foram identificadas como prata dourada com uso de mercúrio, por meio de fluorescência de raios X. Esse tipo de acabamento era comum em joias de alto valor no período medieval.


No século XV, as ametistas eram valorizadas não apenas pela aparência, mas também pelo simbolismo. Textos da época atribuíam à pedra propriedades protetoras contra venenos, doenças e enganos, além de associações com fé e modéstia.

Os pesquisadores não sabem quem perdeu a joia ou em quais circunstâncias, mas a qualidade dos materiais e o contexto em que foi feita indicam que seu dono provavelmente era parte da elite da época.

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