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Após tarifa de Trump, União Europeia diz que pode adotar “contramedidas proporcionais”

Ursula von der Leyen classificou o tarifaço como prejudicial para ambos os lados do Atlântico

Internacional|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

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Von der Leyen classificou o tarifaço como prejudicial para ambos os lados do Atlântico
Von der Leyen classificou o tarifaço como prejudicial para ambos os lados do Atlântico Ricardo Stuckert / PR - Arquivo

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu neste sábado (12) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs tarifas de 30% sobre produtos exportados pela União Europeia. Segundo ela, o bloco continua disposto a negociar, mas está preparado para adotar “contramedidas proporcionais” caso o governo norte-americano mantenha a decisão.

Em publicação nas redes sociais, von der Leyen classificou o tarifaço como prejudicial para ambos os lados do Atlântico.


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“Essa medida afetaria empresas, consumidores e pacientes tanto na Europa quanto nos Estados Unidos”, escreveu. “Continuaremos trabalhando para chegar a um acordo até 1º de agosto.”

Apesar de defender o diálogo, a presidente do bloco deixou claro que a União Europeia “protegerá seus interesses” se as negociações fracassarem.


Tarifa de 30% contra a União Europeia e México

A decisão de Trump foi anunciada na manhã deste sábado (12) e faz parte de uma nova ofensiva comercial do republicano contra parceiros estratégicos. As tarifas de 30% atingem exportações do México e da União Europeia, com entrada em vigor prevista para 1º de agosto.

Segundo o governo dos EUA, a medida busca corrigir desequilíbrios comerciais históricos e garantir condições mais favoráveis à indústria norte-americana. A retórica tem sido marcada por apelos ao nacionalismo econômico e críticas a políticas comerciais “desleais” de países estrangeiros.


Brasil recebeu a maior tarifa

O tarifaço anunciado nesta semana já atinge 24 países ou blocos econômicos, e o Brasil foi o mais penalizado, com uma tarifa de 50% sobre suas exportações aos EUA. O governo brasileiro respondeu afirmando que defenderá sua soberania comercial e está aberto ao diálogo com os norte-americanos.

Além da União Europeia, México e Brasil, também foram alvo da medida países como Canadá, Japão, Coreia do Sul, Tailândia e África do Sul, com alíquotas variando entre 20% e 50%.


As tarifas unilaterais impostas por Trump precisam de acordo entre os países para serem revertidas antes do prazo final. Caso contrário, entram automaticamente em vigor no início de agosto. A União Europeia agora tenta uma solução diplomática para evitar um acirramento da disputa comercial.

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