Ataque a campo de gás deixou 37 estrangeiros mortos, diz premiê da Argélia

(Corrige título) Argel, 21 jan (EFE).- Pelo menos 37 trabalhadores estrangeiros de oito nacionalidades diferentes morreram no ataque feito por radiciais islâmicos na semana passada a um campo de gás na Argélia, onde fizeram vários reféns, anunciou nesta segunda-feira o primeiro-ministro do país norte-africano, Abdelamalek Selal. Em entrevista coletiva em Argel, Selal disse que um cidadão argelino morreu e que ainda há cinco trabalhadores desaparecidos. Em seu primeiro pronunciamento à imprensa desde o início da ação terrorista, na última quarta-feira, o primeiro-ministro declarou que um soldado ficou ferido nas operações e que ainda não foram identificados sete dos 37 cidadãos estrangeiros mortos. Na operação de resgate, feita por forças especiais do exército argelino e que durou da sexta-feira até o sábado, foram abatidos 29 terroristas, e outros três foram capturados com vida, segundo Selal. Foram libertados 792 trabalhadores, 107 deles estrangeiros, durante as operações das forças especiais argelinas. Na madrugada da última quarta-feira, um grupo fortemente armado de terroristas atacou o complexo de gás de In Amenas, a 1.500 quilômetros a sudeste de Argel, com a intenção de tomar como reféns vários trabalhadores estrangeiros para levá-los a Mali. O ataque foi reivindicado pelo líder terrorista argelino Mojtar Belmojtar, que disse que essa ação era uma resposta à intervenção militar internacional em apoio ao governo malinês contra os grupos radicais islâmicos que operam no norte do Mali. EFE sk-jfu/id