Atentados deixam 34 mortos em menos de uma semana nos EUA
Atiradores fizeram vítimas na Califórnia, Texas e Ohio. Todos portavam armas de grosso calibre e, segundo as investigações, tiveram como motivação o ódio
Internacional|Do R7
Os Estados Unidos enfrentam uma onda de ataques de atiradores na última semana que preocupa o país. Ao todo, 34 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas nos estados da Califórnia, Texas e Ohio.
O primeiro ataque aconteceu no dia 29 de julho. Quatro pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em um tiroteio na cidade de Gilroy, a duas horas de San Francisco no estado da Califórnia.
O atirador, de apenas 19 anos, identificado como Santino William Legan, é morador da cidade e publicou imagens do Festival do Alho (Gilroy Garlic Festival) instantes antes de iniciar o ataque.
Em duas postagens no Instagram, na qual se define como italiano e iraniano, Legan fez críticas ao festival por vender produtos "a preços excessivos" e se referiu ao público como "hordas de mestiços e brancos estúpidos do Vale do Silício".
Neste sábado (3), um ataque a tiros em um centro comercial de El Paso, cidade distante 920 km de Austin, capital do estado americano do Texas, deixou 20 pessoas mortas e outras 26 feridas. Entre elas, um bebê.
Patrick Crusius, de 21 anos, foi preso suspeito de envolvimento no ataque. Ainda não se sabe a motivação do autor, mas polícia acredita que se trata de mais um crime de ódio. O atentando é um dos maiores da história do país.
Em um novo ataque neste domingo (4), pelo menos dez pessoas morreram, incluindo o agressor, e 16 ficaram feridas no bar Ned Pepers, na cidade de Dayton, em Ohio. As informações são da polícia local, que ainda não divulgou a identidade do atirador.
Nas redes sociais, testemunhas relatam que o homem teria sido impedido de entrar no bar e, por isso, disparado contra os frequentadores. Outros relatam que o atirador teria gritado frases de ódio antes de começar os disparos.