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Boeing anuncia que vai suspender fabricação do 737 MAX

Após agência norte-americana aumentar proibição de voos, a empresa anunciou que vai parar de produzir o modelo, envolvido em acidentes graves

Internacional|Do R7, com EFE

Boeing não irá mais produzir o 737 MAX
Boeing não irá mais produzir o 737 MAX

A Boeing decidiu suspender temporariamente, a partir de janeiro, a fabricação do polêmico modelo de avião 737 MAX, envolvido em dois acidentes que, ao todo, deixaram quase 350 mortos.

Segundo a investigação dos casos, esses acidentes tiveram origem em um problema no software da aeronave e fizeram a Boeing entrar em uma crise sem precedentes, sobretudo após a Administração Federal de Aviação (FAA), agência americana de aviação civil, proibir voos com os 737 MAX pelo menos até fevereiro, à espera de melhorias na segurança do modelo.

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O primeiro acidente grave com o 737 MAX aconteceu em outubro de 2018 na Indonésia, quando um avião da Lion Air caiu no Mar de Java pouco depois de decolar com 189 pessoas a bordo.


Em março deste ano, aconteceu o segundo acidente, quando um 737 MAX da Ethiopian Air Lines caiu seis minutos após decolar em Adis Abeba, a capital da Etiópia, com destino a Nairóbi, no Quênia. As 157 pessoas que estavam no avião morreram na queda.

Crise e o posicionamento da empresa


"Anteriormente declaramos que avaliaríamos continuamente nossos planos de produção se o aterramento dos MAX continuasse por mais tempo do que o esperado", disse a Boeing em comunicado no quaql também revelou ter aproximadamente 400 aeronaves desse modelo em estoque.

"Como resultado dessa avaliação contínua, decidimos priorizar a entrega de aeronaves armazenadas e suspender temporariamente a produção no programa 737 a partir do próximo mês", acrescentou a empresa, que também ressaltou ter o dever de garantir "que todos os requisitos sejam atendidos e todas as perguntas sejam respondidas" pelos órgãos reguladores.


A Boeing enfatizou que "recolocar com segurança os MAX 737 em serviço" é sua principal prioridade, apesar de saber que o processo de aprovação para "deve ser extraordinariamente completo e robusto", para garantir que "os reguladores, clientes e o público em geral tenham confiança nas atualizações do modelo".

"Esta decisão é motivada por uma série de fatores, incluindo a extensão da certificação até 2020, a incerteza sobre quando e como retornar às aprovações de serviço e de treinamento global, e a importância de garantir que possamos priorizar a entrega de aeronaves armazenadas", diz o texto.

Durante o tempo em que a produção ficar suspensa, a Boeing pretende que os funcionários afetados continuem os trabalhos relacionados com o 737 "ou sejam temporariamente atribuídos a outras equipes", para evitar demissões.

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