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Bombeiros controlam lentamente incêndio na ilha grega de Eubeia

Equipes receberam reforços de vários países e seguem tentando apagar o fogo nas florestas do país

Internacional|

Grécia tenta apagar os incêndios florestais que duram mais de uma semana
Grécia tenta apagar os incêndios florestais que duram mais de uma semana Grécia tenta apagar os incêndios florestais que duram mais de uma semana

Centenas de bombeiros prosseguiam nesta quarta-feira (11) com a luta contra os incêndios florestais na Grécia, um deles ativo há nove dias na ilha de Eubeia, o que deixou centenas de pessoas desabrigadas e provocou muitos danos. 

Com a ajuda de reforços estrangeiros, os bombeiros gregos continuam trabalhando na ilha de Eubeia e na península do Peloponeso, no oeste do país, em um cenário muito difícil.

"Podemos dizer que estamos assumindo lentamente o controle da frente dos incêndios em Eubeia", afirmou ao canal ERT Yiannis Kontzias, prefeito de Istiaia, uma cidade de 7 mil habitantes do norte da ilha.

"Ontem observamos a luz do sol pela primeira vez em dias", completou, em referência às grandes nuvens de fumaça que cobrem a ilha. 

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A situação era mais complicada na região montanhosa de Gortynia, com florestas densas e barrancos profundos, no Peloponeso.

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Christos Lambropoulos, vice-governador da região de Arcádia, no Peloponeso, afirmou que os socorristas concentram esforços para evitar que as chamas alcancem o monte Menale, que termina com uma floresta.

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"A população não parece estar em perigo no momento (...) mas as condições mudam de hora para hora", disse ao canal ERT. 

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Vários países, incluindo membros da União Europeia (UE), enviaram reforços, incluindo 21 aviões, 250 veículos e mais de 1.200 bombeiros.

Algumas pessoas pedem a renúncia de altos funcionários responsáveis pelos serviços de emergência, que em junho afirmaram que o país estava bem preparado para incêndios. 

"Havia mais recursos do que antes, mas enfrentamos uma situação operacionalmente única, com 586 incêndios em oito dias, durante o pior fenômeno meteorológico em 40 anos", justificou na terça-feira Nikos Hardalias, vice-ministro da Proteção Civil.

O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis pediu na segunda-feira (9) perdão aos gregos por "possíveis erros" do Estado.

Além disso, a economia está devastada. "Perdemos o mês de agosto, que teria garantido a renda das pessoas para o próximo ano (...) O turismo local foi destruído, a maioria (dos visitantes) foi embora", lamentou o prefeito Kontzias. 

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