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Boris Johnson diz que termos da União Europeia são 'inaceitáveis'

Segundo premiê britânico, acordo proposto para reger relações com o bloco após a saída definitiva do Reino Unido não seria aceito por mais ninguém

Internacional|Da EFE

Boris Johnson e Ursula von der Leyen se reuniram
em Bruxelas, na Bélgica
Boris Johnson e Ursula von der Leyen se reuniram em Bruxelas, na Bélgica Boris Johnson e Ursula von der Leyen se reuniram em Bruxelas, na Bélgica

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta quarta-feira (9) que nenhum chefe de governo britânico poderia aceitar os termos da futura relação bilateral propostos pela União Europeia, em acordo que passaria a vigorar após a oficialização do Brexit.

Leia também: Johnson vai a Bruxelas para negociar acordo comercial do Brexit

As declarações do chefe de governo foram dadas pouco antes de encontro com a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, em um jantar que marcado para acontecer em Bruxelas, na Bélgica, onde está a sede do Executivo comunitário.

"Nossos amigos na União Européia estão insistindo que, se no futuro aprovarem uma nova lei que nós, neste país, não quisermos cumprir ou com a qual não concordamos, eles terão o direito automático de nos punir e retaliar", disse Jonhson.

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Impasse sobre a pesca

O premiê também considerou que a UE está pressionando para que o Reino Unido seja "o único país do mundo que não teria controle soberano sobre suas águas pesqueiras", ao se referir sobre um dos impasses da negociação.

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"Não creio que esses sejam termos que qualquer primeiro-ministro deste país deva aceitar", garantiu.

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Johnson afirmou que o Reino Unido "prosperará poderosamente", mesmo que daqui 22 dias rompa os laços com o bloco da União Europeia, sem ter chegado a um acordo sobre as relações no futuro.

Segundo cálculos do Escritório de Responsabilidade Orçamentária Britânica, um órgão independente do governo local, o Brexit sem acordo reduziria em 2% o PIB do Reino Unido já em 2021, quando a relação econômica com a UE seria ditada pela Organização Mundial de Comércio (OMC).

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