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Internacional Britânicos que roncam podem receber quase mil reais em auxílio

Britânicos que roncam podem receber quase mil reais em auxílio

Valor é pago semanalmente por causa de 'condição de saúde oculta'; cerca de 2.200 pessoas já estão reivindicando a quantia

  • Internacional | Maria Cunha*, do R7

Resumindo a Notícia

  • Valor pode ser reivindicado mesmo se o beneficiário estiver trabalhando em período integral
  • Outras condições que se beneficiam são ansiedade, depressão, diabetes e perda auditiva
  • Benefício está substituindo lentamente o subsídio de vida por invalidez
  • Três milhões de pessoas já recebem o benefício no Reino Unido
Pessoas que roncam podem receber benefício semanal

Pessoas que roncam podem receber benefício semanal

Pexels

Se para você roncar é um problema, no Reino Unido o distúrbio pode gerar vantagens. Britânicos e moradores do país que roncam podem ter direito a 156 libras esterlinas (cerca de R$ 910) por semana. 

O benefício é pago em razão de uma "condição de saúde oculta" que é coberta pelo PIP (Personal Independence Payment), um auxílio recebido por pessoas com problemas de saúde, física ou mental, de longo prazo.

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É importante dizer que o valor pode ser reivindicado mesmo se o beneficiário está trabalhando em período integral ou está requerendo outros subsídios.

Outras condições que se enquadram no PIP são ansiedade, depressão, diabetes e perda auditiva. Três milhões de pessoas recebem o benefício no Reino Unido.

O ato de roncar precisa ser levado a sério e pode ser um sinal de que uma pessoa tem apneia do sono, que ocorre quando os músculos na parte de trás da garganta relaxam demais quando ela está respirando.

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O distúrbio também inclui ruídos ofegantes, cansaço durante o dia, alterações de humor ou dores de cabeça ao acordar. Assim, se não for tratado, poderá levar a pressão alta, depressão e até mesmo acidente vascular cerebral.

De acordo com o jornal britânico Kent Live, cerca de 2.200 pessoas no Reino Unido estão reivindicando os benefícios para a condição e poderão receber entre 97,80 libras esterlinas (R$ 608,50) e 627,60 libras esterlinas (R$ 3.905,50) a cada quatro semanas.

O PIP está substituindo lentamente o subsídio de vida por invalidez e também cobre doenças musculoesqueléticas, neurológicas e respiratórias.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

Restaurante britânico inclui no cardápio impacto de carbono de cada prato

  • O restaurante vegetariano The Canteen, em Bristol, no Reino Unido, decidiu, desde o final de julho, incluir a pegada de carbono de cada um de seus pratos e informar os clientes sobre o impacto ambiental dos alimentos que escolhem no cardápio
  • “Comer um hambúrguer produzido no Reino Unido pode gerar até 3.050 kg de carbono equivalente”, diz o The Canteen em seu cardápio, especificando que é “10 vezes a quantidade de sua alternativa vegana”
  • Pakoras, legumes fritos em farinha de grão de bico, cenoura e beterraba com molho de iogurte emitem apenas 16 gramas de dióxido de carbono, por exemplo. Em contraste, as berinjelas com molho de missô e harissa — um molho norte-africano — acompanhadas de tabule e torradas temperadas somam 675 gramas
  • Sentado com seus amigos, Anomelechi, 37 anos, bebe sua cerveja enquanto considera o quão bom cada prato é para o meio ambiente. É uma diferença 'enorme', admite, embora diga que vai ao restaurante para se divertir e não sabe as calorias ou a pegada de carbono do que come
  • O objetivo é “ver o que estamos fazendo, entender e melhorar”, explica seu proprietário, Liam Stock. Ainda não se sabe se os clientes serão influenciados pelo fator de pegada de carbono em seus pedidos, mas ele afirma que a inovação do cardápio despertou interesse e apoio
  • 'Na Inglaterra, se você é uma grande rede de restaurantes, a lei exige que você liste as calorias [no cardápio]', explica Stock. 'Mas muita gente diz (...) que está mais interessada em conhecer a pegada de carbono', completa
  • Mudar para uma dieta baseada em verduras e legumes é uma das maneiras mais eficazes de reduzir sua pegada de carbono, disseram especialistas do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) em abril
  • Para Laura Hellwig, diretora de campanhas da instituição de caridade vegana britânica Viva!, os dados da pegada de carbono deveriam ser obrigatórios. “Estamos em uma situação de emergência climática e os consumidores precisam poder fazer uma escolha informada”, diz a ativista de 30 anos
  • Na opinião de Laura, 'a maioria das pessoas' escolheria alimentos menos prejudiciais ao meio ambiente se pudesse comparar a pegada de carbono de uma refeição à base de carne e um prato vegano. The Canteen foi o primeiro a aceitar. 'Não tivemos que mudar nada', explica Stock
  • Para calcular a pegada de carbono dos pratos, o restaurante envia suas receitas e o local onde obtém seus ingredientes para a MyEmissions. A empresa especializada é capaz de calcular o impacto de carbono do 'berço à loja', levando em consideração o cultivo, processamento, transporte e embalagem
  • O restaurante vegetariano The Canteen, em Bristol, no Reino Unido, decidiu, desde o final de julho, incluir a pegada de carbono de cada um de seus pratos e informar os clientes sobre o impacto ambiental dos alimentos que escolhem no cardápio
  • “Comer um hambúrguer produzido no Reino Unido pode gerar até 3.050 kg de carbono equivalente”, diz o The Canteen em seu cardápio, especificando que é “10 vezes a quantidade de sua alternativa vegana”
  • Pakoras, legumes fritos em farinha de grão de bico, cenoura e beterraba com molho de iogurte emitem apenas 16 gramas de dióxido de carbono, por exemplo. Em contraste, as berinjelas com molho de missô e harissa — um molho norte-africano — acompanhadas de tabule e torradas temperadas somam 675 gramas
  • Sentado com seus amigos, Anomelechi, 37 anos, bebe sua cerveja enquanto considera o quão bom cada prato é para o meio ambiente. É uma diferença 'enorme', admite, embora diga que vai ao restaurante para se divertir e não sabe as calorias ou a pegada de carbono do que come
  • O objetivo é “ver o que estamos fazendo, entender e melhorar”, explica seu proprietário, Liam Stock. Ainda não se sabe se os clientes serão influenciados pelo fator de pegada de carbono em seus pedidos, mas ele afirma que a inovação do cardápio despertou interesse e apoio
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  • Para Laura Hellwig, diretora de campanhas da instituição de caridade vegana britânica Viva!, os dados da pegada de carbono deveriam ser obrigatórios. “Estamos em uma situação de emergência climática e os consumidores precisam poder fazer uma escolha informada”, diz a ativista de 30 anos
  • Na opinião de Laura, 'a maioria das pessoas' escolheria alimentos menos prejudiciais ao meio ambiente se pudesse comparar a pegada de carbono de uma refeição à base de carne e um prato vegano. The Canteen foi o primeiro a aceitar. 'Não tivemos que mudar nada', explica Stock
  • Para calcular a pegada de carbono dos pratos, o restaurante envia suas receitas e o local onde obtém seus ingredientes para a MyEmissions. A empresa especializada é capaz de calcular o impacto de carbono do 'berço à loja', levando em consideração o cultivo, processamento, transporte e embalagem

  • O restaurante vegetariano The Canteen, em Bristol, no Reino Unido, decidiu, desde o final de julho, incluir a pegada de carbono de cada um de seus pratos e informar os clientes sobre o impacto ambiental dos alimentos que escolhem no cardápio

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • “Comer um hambúrguer produzido no Reino Unido pode gerar até 3.050 kg de carbono equivalente”, diz o The Canteen em seu cardápio, especificando que é “10 vezes a quantidade de sua alternativa vegana”

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • Pakoras, legumes fritos em farinha de grão de bico, cenoura e beterraba com molho de iogurte emitem apenas 16 gramas de dióxido de carbono, por exemplo. Em contraste, as berinjelas com molho de missô e harissa — um molho norte-africano — acompanhadas de tabule e torradas temperadas somam 675 gramas

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • Sentado com seus amigos, Anomelechi, 37 anos, bebe sua cerveja enquanto considera o quão bom cada prato é para o meio ambiente. É uma diferença 'enorme', admite, embora diga que vai ao restaurante para se divertir e não sabe as calorias ou a pegada de carbono do que come

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • O objetivo é “ver o que estamos fazendo, entender e melhorar”, explica seu proprietário, Liam Stock. Ainda não se sabe se os clientes serão influenciados pelo fator de pegada de carbono em seus pedidos, mas ele afirma que a inovação do cardápio despertou interesse e apoio

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • 'Na Inglaterra, se você é uma grande rede de restaurantes, a lei exige que você liste as calorias [no cardápio]', explica Stock. 'Mas muita gente diz (...) que está mais interessada em conhecer a pegada de carbono', completa

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • Mudar para uma dieta baseada em verduras e legumes é uma das maneiras mais eficazes de reduzir sua pegada de carbono, disseram especialistas do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) em abril

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • Para Laura Hellwig, diretora de campanhas da instituição de caridade vegana britânica Viva!, os dados da pegada de carbono deveriam ser obrigatórios. “Estamos em uma situação de emergência climática e os consumidores precisam poder fazer uma escolha informada”, diz a ativista de 30 anos

    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

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    Ashley Crowden/AFP - 3.8.2022

  • Para calcular a pegada de carbono dos pratos, o restaurante envia suas receitas e o local onde obtém seus ingredientes para a MyEmissions. A empresa especializada é capaz de calcular o impacto de carbono do 'berço à loja', levando em consideração o cultivo, processamento, transporte e embalagem

    Ashley Crowden/AFP - 10.8.2022

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