Caçada a urso pardo nos EUA divide caçadores e conservacionistas
Dois estados norte-americanos marcaram caçadas a ursos pardos para este sábado, depois de mais de 40 anos de proibição para proteção da espécie
Internacional|Fábio Fleury, do R7
Uma juíza federal dos EUA de Montana vai decidir, nesta quinta-feira (30), se três estados norte-americanos poderão retomar, a partir do próximo sábado, a caçada a ursos pardos, prática banida há décadas no país. Grupos de conservacionistas e tribos indígenas se opõem à liberação.
A caça aos ursos foi proibida em 1975 em Wyoming, quando o governo dos EUA descobriu que havia apenas 136 desses animais nos estados norte-americanos abaixo do Canadá e a espécie foi colocada sob proteção. Por 44 anos, a prática foi considerada crime.
No Alasca, onde existe uma população de mais de 30 mil ursos, a caçada é permitida todos os anos na primavera e no outono.
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Segundo autoridades, os esforços de preservação ao longo dos últimos anos ajudaram a população do animal a voltar a crescer. Atualmente, as estimativas são de que existam entre 700 e 1.000 ursos pardos na região do Parque Nacional de Yellowstone, que ocupa áreas dos estados de Wyoming, Montana e Idaho.
Em 2017, a agência federal que cuida da fauna dos EUA decidiu que, com esses números, poderia retirar o status de 'espécie em extinção' dos ursos pardos e passar as decisões de políticas sobre a espécie para os estados.
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Com isso, os governos de Wyoming e Idaho voltaram a permitir que caçadores se registrem para pedir licenças. Até agora, 12 pessoas conseguiram liberação em Wyoming, onde a última caçada aconteceu em 1974, e uma em Idaho, que proibiu a prática a partir de 1946.
O plano feito pelos estados estabelece metas para que a população dos ursos não volte a ficar abaixo de 600. Idaho estabeleceu que um urso pode ser abatido em seu território.
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Em Wyoming, a partir de 1º de setembro, 12 caçadores têm licença para caçar um urso cada, em uma área externa a Yellowstone. A partir do dia 15, a caçada estará liberada em uma área dentro do parque. Neste caso, a permissão libera o abate de apenas uma fêmea ou até nove machos.
O governo de Montana decidiu não realizar uma caça aos ursos este ano.
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Uma cientista estatal colombiana encabeça uma campanha que clama pelo abate dos chamados "hipopótamos de Pablo Escobar", que há certo tempo representam uma ameaça ao ecossistema da Colômbia. Os animais foram importados ilegalmente pelo traficante no final da década de 1980. Quando Pablo Escobar foi morto, o governo assumiu suas propriedades, incluindo o zoológico particular que ele criou