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CEO da Boeing: 'Deveríamos ter tirado 737 MAX do ar após 1ª queda'

Dennis Muilenburg reconheceu publicamente que, se tivesse antes toda a informação que possui agora, não permitiria novas decolagens

Internacional|Da EFE

Queda de avião da Lion Air expôs problemas do 737 MAX
Queda de avião da Lion Air expôs problemas do 737 MAX Queda de avião da Lion Air expôs problemas do 737 MAX

O CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, reconheceu publicamente que, se tivesse antes toda a informação que possui agora, a empresa teria retirado de circulação os modelos 737 MAX depois do primeiro acidente, o que teria evitado o segundo.

Em outubro de 2018, um 737 MAX 8 da companhia aérea indonésia Lion Air caiu, causando a morte de 189 pessoas, incluindo todos os passageiros e a tripulação. Cinco meses depois, uma aeronave do mesmo modelo da Ethiopian Airlines se acidentou em circunstâncias similares, deixando 157 mortos.

Desde então, todos os 737 MAX 8 foram retirados de circulação, causando uma grave crise de confiança, e levou a Boeing a tentar melhorar o software do avião para receber as atualizações necessárias para continuar voando.

Muilenburg externou nesta quarta, em Nova York, durante entrevista organizada pelo jornal The New York Times, o próprio mal-estar por não ter mantido o modelo em terra após a primeira queda e disse que a empresa tomará decisões melhores no futuro.

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 Boeing diz que mudará enfoques de crise

"Se soubéssemos de tudo desde aquela época, teríamos aterrissado os aviões depois do primeiro acidente", destacou.

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Perguntado se a Boeing mudará o enfoque caso ocorra algo similar em seus aviões, o CEO acenou positivamente.

"Acredito que nos veremos ainda mais inclinado nessa direção. Sempre seremos uma companhia que analisará os dados por trás do que ocorrer e tomará decisões boas e sólidas", disse.

Recentemente, o conselho de diretores da Boeing retirou Muilenburg das atribuições de presidente executivo para que possa se concentrar em administrar a crise.

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