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COP27 aprova fundo para perdas e danos causados ​​pelas mudanças climáticas

Decisão tomada pelos quase 200 membros da cúpula quer ajudar os países em desenvolvimento vulneráveis a desastres causados pelo aquecimento global

Internacional|Do R7

Financiamento do fundo recairá principalmente sobre os países ricos
Financiamento do fundo recairá principalmente sobre os países ricos

A conferência do clima da ONU (COP27) aprovou neste domingo (20) a criação de um fundo de perdas e danos para os países "particularmente vulneráveis" às alterações climáticas.

Após mais de um dia de atraso na agenda prevista, os quase 200 membros da COP27 aprovaram a decisão por consenso, proposta pela presidência egípcia, no início do plenário.

Uma salva de palmas comemorou a aprovação desse item da pauta, após uma longa negociação que durou até o amanhecer.

O fundo, que não estará operacional imediatamente, fornecerá financiamento "previsível e adequado" a "países em desenvolvimento especialmente vulneráveis" a desastres climáticos que, segundo os cientistas, são impulsionados pelas mudanças climáticas.


Um comitê de transição formado por 24 países, incluindo três da América Latina e Caribe, detalhará o funcionamento e o financiamento desse fundo por um ano, com vistas à sua adoção na COP28 no fim de 2023, um ano antes do prazo até agora previsto para encerrar este novo mecanismo.

O financiamento recairá principalmente sobre os países ricos, que historicamente mais contribuíram para o aquecimento global.


Mas uma das linhas de trabalho acertadas neste sábado prevê "ampliar as fontes de financiamento", o que deixaria aberta a janela para que países como a China participem como doadores desse fundo, uma demanda expressa pela União Europeia e Canadá.

O acordo COP27 também convida o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional a fornecer "soluções de financiamento".

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