Dorian: Carolinas do Norte e do Sul já têm cortes de eletricidade
Centenas de ruas também foram bloqueadas nos dois estados. Ventos já arrancaram árvores e pelo menos um edifício sofreu danos em um condado
Internacional|Da EFE
Os estados da Carolina do Sul e da Carolina do Norte já sofrem as primeiras consequências da iminente chegada do furacão Dorian, com mais de 200 mil cortes de eletricidade e centenas de ruas bloqueadas, informaram as autoridades locais nesta quinta-feira (5).
No começo da manhã, a Divisão de Gerenciamento de Emergências da Carolina do Sul (SCEMD, na sigla em inglês) alertou que foram registradas mais de 200 mil interrupções do serviço elétrico ao longo da costa do estado por chuvas e ventos fortes.
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O Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) informou às 8h (hora local; 9h em Brasília) que Dorian chegaria fortalecido à categoria 3 e com ventos máximos sustentados de quase 115 milhas por hora (185 km/h) após passar por Flórida e Geórgia.
A essa hora, Dorian estava 70 milhas (115 km) a sul-sudeste de Charleston, na Carolina do Sul, e 170 milhas (275 km) a sul-sudoeste de Wilmington, na Carolina do Norte.
"O furacão Dorian está pronto para suscitar a sua fúria no nosso estado. É grave e pode ser mortal. Fiquem a salvo e fiquem lá. Não baixem a guarda", disse nesta quinta-feira o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, em entrevista coletiva junto a representantes dos serviços de emergência local.
Alguns condados dos dois estados situados no litoral começaram a implementar toques de recolher para que os cidadãos não estejam na rua nos momentos que o furacão terá um maior impacto.
De acordo com a emissora de televisão "WRAL", situada em Raleigh, na Carolina do Norte, várias árvores foram arrancadas da raiz e pelo menos um edifício sofreu danos no condado de Pender nas últimas horas.
Segundo o canal local da "Fox" na Carolina do Sul, mais de 100 ruas foram fechadas em Charleston para evitar danos maiores. O Escritório do xerife do Condado de Charleston também pediu aos cidadãos que não saiam de casa a menos que as suas vidas "estejam em perigo".