Equador aprova vacina da Pfizer
Manuel Balce Cenata/Pool via EPA/EFEO Equador aprovou a vacina contra a covid-19 desenvolvida por Pfizer e BioNTech, que deverá ser administrada no país a partir de 2021, em um plano que busca vacinar 60% da população, informou nesta quarta-feira o ministro da Saúde, Juan Carlos Zevallos.
O plano de vacinação será realizado através de uma parceria público-privada, após a Agência Nacional de Regulação, Controle e Vigilância Sanitária (Arcsa) ter aprovado na noite anterior a aplicação da vacina no país.
"Até agora, a vacina da Pfizer é a primeira que chegará ao país, provavelmente em janeiro de 2021, e será distribuída aos hospitais do Equador que atendem pacientes com covid-19", afirmou.
O anúncio se somou ao do Chile, que também avançou na aprovação da mesma vacina. Na América do Sul, apenas esses dois países aprovaram o imunizante até o momento.
Em entrevista coletiva, o ministro equatoriano explicou que a negociação para colocar o plano em ação levou dois meses, ao longo dos quais foram analisados aspectos como importação, distribuição, armazenamento e centros de vacinação.
O plano de vacinação será executado em três fases. Na fase zero, ou fase-piloto, serão aplicadas 50 mil doses em profissionais da saúde e residentes e funcionários de lares de idosos.
Na fase um, que começará entre o fim de março e o início de abril, haverá uma vacinação em massa entre profissionais da saúde, forças da ordem, bombeiros, setores estratégicos e grupos vulneráveis.
Zevallos destacou que todas as pessoas maiores de 18 anos nas fases dois e três receberão as vacinas, exceto os cidadãos que apresentarem distúrbios de coagulação e reações alérgicas severas a medicamentos ou vacinas. O governo do Equador investirá US$ 200 milhões, cerca de R$ 1 bilhão, no plano de vacinação.