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Espanha registra recorde histórico de votos por correio para as eleições deste domingo (23)

Mais de 2,47 milhões de eleitores vão votar por correspondência, o que representa 94,2% das solicitações recebidas

Internacional|Do R7

O primeiro-ministro espanhol e candidato do (PSOE), Pedro Sanchez, discursa no comício de encerramento da campanha
O primeiro-ministro espanhol e candidato do (PSOE), Pedro Sanchez, discursa no comício de encerramento da campanha

Mais de 2,47 milhões de eleitores, de um censo total de 35,1 milhões de residentes, votarão por correio nas eleições gerais deste domingo (23) na Espanha, o que representa 94,2% das solicitações recebidas, a porcentagem mais elevada já alcançada em eleições com as mesmas características desde 2008.

A cifra representa 99,08% a mais do que o total de votos por correio tramitados nas eleições gerais de abril de 2019 (1.241.716) e 82,06% a mais do que em junho de 2016 (1.357.745).

Esses últimos pleitos marcavam, até agora, o recorde histórico no número de votos por correspondência tramitados nos processos eleitorais da democracia espanhola, segundo dados fornecidos no sábado pelos Correios da Espanha.

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Para estas eleições, foi admitido um total de 2.622.808 candidaturas a esse tipo de voto, o que representa também um novo máximo histórico, segundo destacaram os Correios em comunicado.


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Por regiões, Madri está na primeira posição da votação por correspondência, com 592.241 admitidos, ou seja, cerca de 24% do total, seguida da Andaluzia (sul), com 377.678 (15,3%), e da Catalunha (leste), com 251.324 (10,2%).

Reforços para entregar os votos

Diante do aumento da carga de trabalho, os Correios fecharam mais de 21 mil contratos de reforço, tanto para os escritórios como para a entrega de encomendas e as tarefas necessárias em centros logísticos.


Além disso, aplicou, entre outras medidas extraordinárias, a abertura dos balcões nesse fim de semana, a ampliação do horário de atendimento ao público, a abertura nos feriados locais e a extensão do horário em toda a rede, principalmente nas áreas turísticas.

Para entregar os votos por correspondência nos colégios eleitorais, os Correios constituirão um destacamento logístico especial, integrado por mais de 14 mil profissionais, e mobilizarão todos os veículos necessários da sua frota.

Com a abertura dos colégios eleitorais, uma primeira equipe dos Correios entregará os votos sob sua custódia nas 60.314 mesas distribuídas nos 22.562 recintos dos 8.131 municípios da Espanha.

Um segundo grupo entregará nos colégios eleitorais os votos por correio que possam ser recebidos ao longo do dia.

Por último, outro grupo irá recolher o chamado “terceiro envelope”, com o resultado final da apuração, das mesas de todos e cada um dos colégios eleitorais do país.

Na véspera da votação, a Espanha vive hoje uma jornada de reflexão durante a qual é proibido fazer campanha, razão pela qual os principais candidatos devem dedicar o dia às suas famílias.

Os espanhóis chegam a essas eleições antecipadas após 15 dias intensos de campanha, que deixaram dois blocos políticos muito definidos, a esquerda e a direita, cujos representantes têm buscado o voto útil para não ser preciso chegar a acordos para governar.

Se o vencedor não obtiver a maioria absoluta, seja o conservador Partido Popular (PP), liderado por Alberto Núñez Feijóo, seja o Partido Socialista (PSOE), liderado pelo atual presidente de governo, Pedro Sánchez, seria forçado a negociar com seus dois extremos: a coalizão de esquerda Sumar, da segunda vice-presidente do atual Executivo, Yolanda Díaz, e a legenda de extrema-direita Vox, liderada por Santiago Abascal.

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