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Estudantes de Parkland manifestam apoio às vítimas do Texas

Um comunicado do March for Our Lives ressalta que este é o 22º tiroteio em escolas nos Estados Unidos apenas neste ano

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

Jovens estão atuando pelo controle de armas
Jovens estão atuando pelo controle de armas

O tiroteio no Texas que deixou pelo menos oito pessoas e deixou outros feridos nesta sexta-feira (18) pode mobilizar mais uma vez o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos que teve início com o massacre da Flórida, em fevereiro deste ano.

Os sobreviventes de Parkland, fundadores dos movimentos Never Again (Nunca Mais) e March for Our Lives (Marcha pelas Nossas Vidas), utilizaram as redes sociais para manifestar apoio às vítimas do Texas.

David Hogg, um dos líderes do movimento afirmou que está “lutando” pelas vítimas.

Um comunicado publicado pelo March for Our Lives prestando apoio e solidariedade às vítimas ressalta que este é o 22º tiroteio em escolas nos Estados Unidos apenas neste ano. "Este não é o preço da nossa liberdade", destaca o comunicado.


Emma González, uma das sobreviventes de Parkland que já foi vítima de ataques na internet por conta de sua aparência e de seu pai cubano, lembrou que as vítimas "merecem a paz toda a sua vida, não apenas depois que uma lápide dizendo isso que é colocado sobre vocês. Vocês merecem mais do que pensamentos e orações".

Já Delaney Tarr, outra estudante de Parkland, disse que esta sexta-feira seria de comemoração, pois é seu último dia de ensino médio, mas que foi marcado por essa nova tragédia.


Estudantes contra as armas

Desde o massacre de Parkland, em fevereiro, os estudantes do ensino médio norte-americano se tornaram, em sua maioria, militantes contra o armamento.


Eles organizaram debates com políticos, marchas nas maiores cidades e passeatas por suas próprias cidades para conscientizar o país sobre o tema.

Mês passado, durante a conferência da NRA (Associação Nacional de Rifles) que apoia a posse de armas, os estudantes expuseram fotos de vítimas de armas de fogo, não apenas em tiroteios em escolas ou universidades, como também em outras situações.

Os jovens continuam pressionando, cobrando dos políticos e tentando influenciar o resultado das eleições parlamentares de novembro.

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