A mãe de uma criança de um ano que morreu após ser liberada pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos da América (ICE, na sigla original) deve testemunhar perante o Comitê da Câmara sobre Supervisão e Reforma e os subcomitês sobre Direitos Civis e Liberdades Civis na audiência "Kids in Cages" (crianças em jaulas, em tradução livre), nesta quarta-feira (10).
A informação foi dada pelo Twitter da Raices, serviço jurídico de imigração sem fins lucrativos do Texas, com foco em crianças, famílias e refugiados imigrantes.
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Yazmin Juarez, 20, e a filha de um ano Mariee, foram detidas em um centro de imigrantes em Dilley, no Texas, em março de 2018.
De acordo com a rede de notícias CNN, o escritório de advogados que está cuidado do caso afirmou que ambas foram mantindas sob condições "inseguras, com cuidados médicos negligentes e supervisão inadequada".
Segundo informações da rede, Mariee contraiu uma infecção respiratória pouco depois das duas chegarem ao Centro Residencial da Família do Sul, no Texas, e faleceu seis meses depois de terem sido liberadas pelo ICE.
De acordo com a Raices, a audiência examinará o impacto das políticas do governo Trump sobre a crise humanitária na fronteira do país com o México.
O Comitê irá analisar os relatos recentes de condições precárias em que os imigrantes se encontram, a negligência médica e a falta de responsabilização por abuso e má conduta nos centros de detenção da fronteira.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Raphael Hakime