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Veja o drama dos imigrantes na fronteira entre México e EUA

Em busca de melhores oportunidades, milhares de pessoas abandonam país natal e enfrentam desafios para chegar em território norte americano

Internacional|Do R7

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A imagem forte, que mostra o salvadorenho Oscar Martíne e sua filha, Valeria, mortos após se afogarem no Rio Grande no último domingo (23), na fronteira entre o México e os EUA, exemplifica o desespero dos migrantes que buscam asilo em território norte-americano, e chamou atenção para o problema na divisa entre os dois países. O chefe da Patrulha da Fronteira dos EUA deixou o cargo após a divulgação de que crianças estariam em condições sub-humanas em um abrigo
Depois da morte de Óscar Alberto Martínez Ramírez e sua filha de 23 meses, Valeria, vindos de El Salvador, o mundo se voltou para a crise migratória nos Estados Unidos. O presidente, Donald Trump, deixou claro que é contra imigrantes ilegais e tenta barrar a chegada de novos moradores vindos de países vizinhos
Porém, mesmo com as tentativas de Trump de limitar o número de imigrantes e evitar a chegada de novos, o fluxo não diminuiu. Famílias inteiras cruzam os rios que separam o México dos EUA, como o Rio Bravo e o Rio Grande, em que Ramírez e a filha morreram, além das caminhadas noite adentro e jornadas de barco Leia mais: Trump diz que quem entrar ilegalmente nos EUA será deportado
A fiscalização na fronteira também é intensa. Depois de um acordo entre Trump e Obrador, presidente do México, o país latino reforçou a fronteira com a Guatemala, para impedir que imigrantes da América Central consigam subir o continente e tentar entrar nos Estados Unidos 
A decisão foi tomada depois de ameaças de Trump de sanções econômicas sobre o México, caso os dois países não conseguissem chegar a um acordo sobre imigração e como controlar o fluxo migratório Leia mais: EUA abrigam mais imigrantes do que qualquer outro país
Trump também decidiu que imigrantes que estão esperando audiência para tentar ficar no país precisam esperar no México, e não mais em território americano Confira também: Câmara aprova lei que pode legalizar milhões de imigrantes
Criança brasileira desaparece em rio na fronteira dos EUA e México
O calor intenso também pode acabar deixando vítimas pelo caminho. Na segunda-feira (25), autoridades do Texas informaram que sete imigrantes morreram, incluindo uma mulher, dois bebês e uma criança
As crianças se tornaram protagonistas dos problemas envolvendo imigração. Dentro dos abrigos nos Estados Unidos, elas não tem a condições básicas de higiene, não tem acesso a comida e água e ficam separados dos pais
A travessia também não é certeza de que os imigrantes vão conseguir ficar nos Estados Unidos. O processo de legalização é duro e longo, e com leis mais rígidas e uma política hostil minimiza as chances de permanência de muitos imigrantes Veja mais: Imigração ilegal causa mais de 50% das prisões de brasileiros nos EUA
fronteira eua, mexico, imigrantes
Trump também anunciou que dentro de duas semanas vai começar um processo massivo de deportação de imigrantes caso os democratas não negociem algumas mudanças  no processo de asilo e nos vazios legais da migração 
Nem os dreamers, filhos de imigrantes ilegais nascidos no país, tem mais garantia de permanência. O programa DACA, que os protegia da deportação desde 2012, foi encerrado pelo presidente Donald Trump e os vistos terminam de expirar em março deste ano
O México ainda é o país com o maior número de imigrantes nos EUA, cerca de 26% do total, e entre eles, 45% estão no país de forma ilegal. Esse é o ponto que preocupa Trump e gera argumentos para deportações
Mas mesmo com os problemas, os imigrantes pagaram US$ 405 bilhões em impostos em 2017 e tiveram uma capacidade de compra de 1,1 trilhão, e cerca de 3,2 milhões de imigrantes possuem seus próprios negócios em todo os Estados Unidos, o que representa 20% do total dos empreendedores do país.

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A imagem forte, que mostra o salvadorenho Oscar Martíne e sua filha, Valeria, mortos após se afogarem no Rio Grande no último domingo (23), na fronteira entre o México e os EUA, exemplifica o desespero dos migrantes que buscam asilo em território norte-americano, e chamou atenção para o problema na divisa entre os dois países. O chefe da Patrulha da Fronteira dos EUA deixou o cargo após a divulgação de que crianças estariam em condições sub-humanas em um abrigo
Depois da morte de Óscar Alberto Martínez Ramírez e sua filha de 23 meses, Valeria, vindos de El Salvador, o mundo se voltou para a crise migratória nos Estados Unidos. O presidente, Donald Trump, deixou claro que é contra imigrantes ilegais e tenta barrar a chegada de novos moradores vindos de países vizinhos
Porém, mesmo com as tentativas de Trump de limitar o número de imigrantes e evitar a chegada de novos, o fluxo não diminuiu. Famílias inteiras cruzam os rios que separam o México dos EUA, como o Rio Bravo e o Rio Grande, em que Ramírez e a filha morreram, além das caminhadas noite adentro e jornadas de barco Leia mais: Trump diz que quem entrar ilegalmente nos EUA será deportado
A fiscalização na fronteira também é intensa. Depois de um acordo entre Trump e Obrador, presidente do México, o país latino reforçou a fronteira com a Guatemala, para impedir que imigrantes da América Central consigam subir o continente e tentar entrar nos Estados Unidos 
A decisão foi tomada depois de ameaças de Trump de sanções econômicas sobre o México, caso os dois países não conseguissem chegar a um acordo sobre imigração e como controlar o fluxo migratório Leia mais: EUA abrigam mais imigrantes do que qualquer outro país
Trump também decidiu que imigrantes que estão esperando audiência para tentar ficar no país precisam esperar no México, e não mais em território americano Confira também: Câmara aprova lei que pode legalizar milhões de imigrantes
Criança brasileira desaparece em rio na fronteira dos EUA e México
O calor intenso também pode acabar deixando vítimas pelo caminho. Na segunda-feira (25), autoridades do Texas informaram que sete imigrantes morreram, incluindo uma mulher, dois bebês e uma criança
As crianças se tornaram protagonistas dos problemas envolvendo imigração. Dentro dos abrigos nos Estados Unidos, elas não tem a condições básicas de higiene, não tem acesso a comida e água e ficam separados dos pais
A travessia também não é certeza de que os imigrantes vão conseguir ficar nos Estados Unidos. O processo de legalização é duro e longo, e com leis mais rígidas e uma política hostil minimiza as chances de permanência de muitos imigrantes Veja mais: Imigração ilegal causa mais de 50% das prisões de brasileiros nos EUA
fronteira eua, mexico, imigrantes
Trump também anunciou que dentro de duas semanas vai começar um processo massivo de deportação de imigrantes caso os democratas não negociem algumas mudanças  no processo de asilo e nos vazios legais da migração 
Nem os dreamers, filhos de imigrantes ilegais nascidos no país, tem mais garantia de permanência. O programa DACA, que os protegia da deportação desde 2012, foi encerrado pelo presidente Donald Trump e os vistos terminam de expirar em março deste ano
O México ainda é o país com o maior número de imigrantes nos EUA, cerca de 26% do total, e entre eles, 45% estão no país de forma ilegal. Esse é o ponto que preocupa Trump e gera argumentos para deportações
Mas mesmo com os problemas, os imigrantes pagaram US$ 405 bilhões em impostos em 2017 e tiveram uma capacidade de compra de 1,1 trilhão, e cerca de 3,2 milhões de imigrantes possuem seus próprios negócios em todo os Estados Unidos, o que representa 20% do total dos empreendedores do país.

A imagem forte, que mostra o salvadorenho Oscar Martíne e sua filha, Valeria, mortos após se afogarem no Rio Grande no último domingo (23), na fronteira entre o México e os EUA, exemplifica o desespero dos migrantes que buscam asilo em território norte-americano, e chamou atenção para o problema na divisa entre os dois países. O chefe da Patrulha da Fronteira dos EUA deixou o cargo após a divulgação de que crianças estariam em condições sub-humanas em um abrigo

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