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EUA proíbe Cristina Kirchner e ex-ministro argentino de entrarem no país

Departamento de Estado dos EUA explicou que a decisão se baseia no envolvimento de Kirchner e Julio De Vido em “corrupção significativa”

Internacional|Do R7


O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou na sexta-feira (21) um veto à entrada da ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e de sua família nos Estados Unidos. A medida também atinge o ex-ministro do Planejamento do governo peronista, Julio De Vido.

Cristina Kirchner foi condenada em 2022 a seis anos de prisão por desvio de recursos públicos em contratos de obras na província de Santa Cruz, no sul da Argentina.

No entanto, a ex-presidente ainda não cumpre a pena, aguardando uma decisão da Suprema Corte sobre o caso. Cristina se declara inocente e afirma ser alvo de perseguição política e judicial.


Em comunicado, Rubio explicou que a decisão se baseia no envolvimento de Cristina Kirchner e Julio De Vido em “corrupção significativa” durante seus mandatos públicos.


Com isso, ambos e seus familiares imediatos ficam inelegíveis para ingressar nos Estados Unidos. O secretário de Estado reforçou que a medida demonstra o compromisso da Casa Branca em combater a corrupção global, destacando a responsabilidade daqueles que abusam do poder público em benefício próprio.

Cristina Kirchner, uma das principais figuras da oposição ao governo de Javier Milei, atual presidente da Argentina, ainda exerce grande influência política no país. Milei, por sua vez, mantém uma forte aliança com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na América Latina.


Em resposta à sanção, Cristina fez um comentário irônico nas redes sociais, alfinetando Milei e Trump. “Será por um golpe com criptomoedas? Não fiz isso, nem minha filha. Meu filho abusou sexualmente de uma escritora ou pagou uma prostituta para esconder um encontro que poderia prejudicar sua campanha? Também não”, afirmou a ex-presidente, antes de convocar seus seguidores:

“Em 24 de março, vamos todos para as ruas (contra Milei), já que Videla e Massera (ex-ditadores argentinos) nunca foram proibidos de entrar nos EUA”.

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