EUA seguem investigando uso armas químicas na Síria
Internacional|Do R7
Washington, 26 abr (EFE).- O Governo americano segue trabalhando e investigando para fazer um "julgamento definitivo" sobre o uso de armas químicas na Síria e verificar se foi cruzada a "linha vermelha" fixada pelo presidente Barack Obama, segundo disse nesta sexta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Temos algumas evidências, mas devemos ampliá-la", sustentou Carney durante sua entrevista coletiva diária. O porta-voz de Obama insistiu que são necessários "fatos críveis e confirmados" sobre o uso de armas químicas na Síria antes de tomar qualquer decisão a respeito. Durante sua viagem oficial aos Emirados Árabes Unidos, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, indicou ontem que os serviços de inteligência americanos concluíram com "diversos graus de confiança" que houve uso de armas químicas na Síria por parte do regime do presidente Bashar Al Assad. No entanto, a Casa Branca afirmou depois que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas na Síria ainda não são "suficientes" e argumentou que são necessários "fatos críveis e confirmados" antes de tomar decisões. Segundo anotou nesta sexta Carney, "não há uma data limite" para a investigação que está sendo realizada sobre o uso de armas químicas na Síria. Obama "foi claro em que o uso dessas armas ou sua transferência a grupos terroristas seria atravessar uma linha vermelha", lembrou o porta-voz. Carney sustentou também que, se comprovar que foi cruzada essa linha vermelha, "todas as opções" para respondem "seguem sobre a mesa". Para senadores como os republicanos John McCain e Lindsey Graham, e a democrata Dianne Feinstein, a "linha vermelha" já foi cruzada e é hora de se envolver no conflito sírio, algo que Obama evitou até o momento. Até agora, os Estados Unidos estão proporcionando assistência "não letal" aos grupos opositores sírios e resiste em dar armas pelo temor de que possam cair nas mãos de organizações terroristas. EFE mb/ff