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EUA 'trabalham para esclarecer posição da Turquia' sobre veto à Finlândia e Suécia na Otan

Presidente turco Recep Tayyip Erdogan diz que países escandinavos abrigam terroristas Partido dos Trabalhadores do Curdistão

Internacional|Do R7

Recep Tayyip Erdogan pode ser peça chave para adesão da Finlândia e Suécia
Recep Tayyip Erdogan pode ser peça chave para adesão da Finlândia e Suécia

Os Estados Unidos "trabalham para esclarecer a posição da Turquia" depois que o presidente Recep Tayyip Erdogan ameaçou bloquear a entrada da Finlândia e da Suécia na Otan, disse nesta sexta-feira (13) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

Uma futura adesão destes dois países recebeu o "amplo apoio" de outros membros da Aliança Atlântica, destacou. Finlândia e Suécia só podem ser admitidas na Otan se receberem o apoio de todos os membros atuais da aliança.

O anúncio do presidente turco esfriou este processo, que conta com o apoio da maioria dos membros da Otan, incluindo os Estados Unidos, e de seu secretário-geral, Jens Stoltenberg, que se mostrou disposto a receber a dos países nórdicos "de braços abertos".

Os Estados Unidos querem "compreender melhor a posição da Turquia", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, para quem Ancara é "um aliado valioso da Otan".


A Turquia "esteve envolvida e tem sido efetiva em tentar estabelecer um diálogo entre Rússia e Ucrânia, e deu assistência à Ucrânia", acrescentou. "Sendo assim, nada muda quanto à sua posição na aliança da Otan".

Recep Tayyip Erdogan disse que não quer que ocorra "o mesmo erro cometido no ingresso da Grécia", um vizinho com o qual a Turquia tem relações complicadas historicamente.


Também acusou os dois países nórdicos de servir de "abrigo para terroristas do PKK", Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera uma organização terrorista, embora também a União Europeia e os Estados Unidos.

Para alguns analistas, a Turquia poderia buscar aproveitar uma vantagem tática para obter uma contrapartida dos membros da Aliança.


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Ancara deseja adquirir aviões de combate F-16 americanos, assim como as reposições necessárias para a manutenção e a modernização dos F-16 que já tem.

O país originalmente encomendou e pagou 1,4 bilhão de dólares por uma remessa de aviões furtivos F-35, que nunca foram entregues.

Todo o contrato foi congelado pelos Estados Unidos em 2019 após a compra pela Turquia do sistema antimísseis russo S-400, considerado uma ameaça para os F-35. Washington excluiu, então, a Turquia deste programa militar avançado.

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