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Evo Morales diz que não pode intervir por brasileiros presos na Bolívia

Presidente da Bolívia disse que decisão está nas mãos da Justiça do país

Internacional|Do R7

Corintianos seguem presos em Oruro, na Bolívia
Corintianos seguem presos em Oruro, na Bolívia

O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou neste sábado (6) que não poderá fazer nada pelos 12 brasileiros, integrantes da torcida do Corinthians, que estão presos no país desde fevereiro, acusados de envolvimento na morte do jovem Kevin Beltrán, durante partida de futebol da Taça Libertadores.

De acordo com o chefe de estado, o assunto está nas mãos do Poder Judiciário, apesar de entender a "enorme preocupação" que existe no Brasil pela situação dos torcedores.

— Isso está no Poder Judiciário, e o Poder Executivo não tem atribuições de intervir neste tema.

O grupo de brasileiros está em uma prisão na cidade de Oruro, sendo dois acusados de homicídio e dez de cumplicidade.


Kevin morreu atingido no rosto por um sinalizador, que teria sido lançado da torcida do Corinthians, durante partida contra o time boliviano San José.

A justiça boliviana negou diversas vezes os pedidos de liberdade feitos pela defesa dos torcedores, mesmo com a confissão de um adolescente de 17 anos, que afirmou ter feito o disparo.


Morales garantiu que o assunto não afetou "em nada" as relações com o Brasil.

"O esporte é integração. É um problema que dói de verdade quando se perde qualquer ser humano, mas isso não causa inimizade", comentou.


No amistoso disputado entre as seleções dos dois países, em Santa Cruz de la Sierra, vencido pelos brasileiros por 4 a 0, foi exposta a faixa "Um jogo pela paz e a amizade nos estádios".

Uma parte da renda da partida seria em benefício da família de Kevin.

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