![Natalie (à esq.) e Judith (à dir.) Raanan](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/BCVO5HNOOJKNFGGNRQXSS55ETQ.jpg?auth=4a6318715bbd19b5063bc04c5e94c7b07f694bb852f4af5a78ff5335d3f8eabd&width=696&height=409)
Um alto funcionário de Israel identificou as duas reféns libertadas pelo grupo terrorista Hamas como Judith Raanan, que não teve a idade revelada, e sua filha Natalie, de 18 anos. Elas foram transferidas para a Cruz Vermelha Internacional antes de sua chegada a Israel. As informações são do jornal local The Times of Israel.
As duas moram em Evanston, Illinois, nos arredores de Chicago, e foram a Israel neste mês para comemorar o 85º aniversário de um parente e o feriado judaico. A família Raanan celebrava o Simchat Torá em Nahal Oz, um kibutz em Israel, a cerca de 1,5 quilômetro da fronteira de Gaza, quando o ataque do Hamas começou. Segundo o tio de Natalie, a jovem se formou recentemente no ensino médio e estava ansiosa para fazer uma pausa e visitar a família no exterior.
Nesta sexta-feira (20), o Hamas ofereceu ao governo de Israel libertar alguns dos 203 reféns capturados pelo grupo terrorista em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, segundo apurou a rede britânica BBC. Membros envolvidos na negociação ainda estariam discutindo o acordo.
Os reféns foram capturados por integrantes do Hamas durante o ataque-surpresa realizado pelo grupo em 7 de outubro. Naquele dia, pelo menos 1.500 terroristas do grupo terrorista romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram pessoas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou não ter recebido informação sobre reféns brasileiros.
Até o início da tarde desta sexta-feira, o conflito havia deixado 5.537 mortos. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o número de pessoas que perderam a vida na Faixa de Gaza subiu de 3.785 para 4.137.
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas
Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas