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Crise na Venezuela

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Da liderança da oposição ao golpe frustrado: a trajetória de Guaidó

Presidente interino e líder da oposição venezuelana convocou novas manifestações contra o governo de Nicolás Maduro para este final de semana

Internacional|Do R7

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No último dia 30 de abril, o líder oposicionista da Venezuela, Juan Guaidó, chamou o povo de seu país para as ruas para 'o começo do fim da usurpação [do poder no país, pelo presidente Nicolás Maduro]', em um discurso em que apareceu acompanhado por homens em uniformes militares e veículos blindados na capital Caracas. 'Como presidente da Venezuela e legítimo comandante-em-chefe das Forças Armadas, convoco todos os soldados, toda família militar, a nos acompanhar' *Estagiária do R7 sob supervisão de Ana Luísa Vieira
Guaidó — que era presidente da Assembleia Nacional do país e principal opositor ao governo de Maduro — se autodeclarou presidente interino no dia 23 de fevereiro. 'Vamos insistir até a democracia, até a liberdade, até que cada venezuelano tenha pão na mesa, até que retornem a água e o gás às casas da Venezuela, até que nossos filhos voltem ao território nacional, até que consigamos definitivamente a prosperidade', discursou Guaidó em ato que foi realizado durante uma manifestação de opositores do governo na capital do país, Caracas
Dois dias após o pronunciamento, Guaidó participou de seu primeiro evento como autoproclamado presidente interino junto com alguns deputados em uma praça no leste de Caracas
Mais de 50 países reconhecem Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela nos dias que se seguiram. Em 6 de fevereiro, Guaidó se reuniu com membros da União Europeia para agradecer o apoio da maioria dos países do bloco e tratar da 'transição democrática' no país sul-americano
No dia 12 de fevereiro, Guaidó convocou sua primeira manifestação em favor da entrada de ajuda humanitária no país em meio a crise que dificulta a chegada de alimentos e remédios. Em sua conta no Twitter, o presidente autodeclarado pediu para que as pessoas saíssem às ruas e apelassem por seus direitos
No dia 22 de fevereiro, foi realizado um evento, chamado Venezuela Aid, na fronteira da Venezuela com a Colômbia. O evento tinha a finalidade de arrecadar mais de U$ 373 milhões em ajuda humanitária para o povo venezuelano e contou com a presença de Guaidó. O presidente autodeclarado da Venezuela discursou e pediu que as Forças Armadas venezuelanas ficassem do 'lado certo da história'
No final de fevereiro, Guaidó realizou um tour pela America do Sul, passando pela Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e, por último, Equador. A volta do presidente autodeclarado se tornou um desafio ao governo de Maduro, uma vez que Guaidó havia sido proibido de sair da Venezuela e corria o risco de ser preso quando voltasse
Juán Guaidó voltou à Venezuela no dia 4 de março e, uma hora após a sua chegada, convocou uma reunião com os sindicatos e uma nova manifestação contra o governo de Nicolás Maduro. No dia seguinte, Guaidó se reuniu com funcionários públicos e, segundo ele, este foi o 'primeiro passo' para a recuperação da democracia no país
No mês de março, a Venezuela foi tomada por diversos blecautes que geraram manifestações. Em um destes protestos, Juan Guaidó afirmou que estaria disposto a invocar o artigo da Constituição que permite chamar missões internacionais no país, mas para pedir cooperação — e não uma intervenção militar
No dia 30 de abril de 2019, Juan Guaidó disse ter o apoio do Exército para derrubar Maduro. Os chavistas, por outro lado, afirmaram que enfrentaram uma 'tentativa de golpe por um pequeno grupo de militares e traidores' 
Juan Guaidó e Leopoldo López
Nesta quinta-feira (9), por fim, Juan Guaidó acusou o governo de Nicolás Maduro de ter dado um golpe no Parlamento e convocou novas manifestações para este final de semana

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No último dia 30 de abril, o líder oposicionista da Venezuela, Juan Guaidó, chamou o povo de seu país para as ruas para 'o começo do fim da usurpação [do poder no país, pelo presidente Nicolás Maduro]', em um discurso em que apareceu acompanhado por homens em uniformes militares e veículos blindados na capital Caracas. 'Como presidente da Venezuela e legítimo comandante-em-chefe das Forças Armadas, convoco todos os soldados, toda família militar, a nos acompanhar' *Estagiária do R7 sob supervisão de Ana Luísa Vieira
Guaidó — que era presidente da Assembleia Nacional do país e principal opositor ao governo de Maduro — se autodeclarou presidente interino no dia 23 de fevereiro. 'Vamos insistir até a democracia, até a liberdade, até que cada venezuelano tenha pão na mesa, até que retornem a água e o gás às casas da Venezuela, até que nossos filhos voltem ao território nacional, até que consigamos definitivamente a prosperidade', discursou Guaidó em ato que foi realizado durante uma manifestação de opositores do governo na capital do país, Caracas
Dois dias após o pronunciamento, Guaidó participou de seu primeiro evento como autoproclamado presidente interino junto com alguns deputados em uma praça no leste de Caracas
Mais de 50 países reconhecem Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela nos dias que se seguiram. Em 6 de fevereiro, Guaidó se reuniu com membros da União Europeia para agradecer o apoio da maioria dos países do bloco e tratar da 'transição democrática' no país sul-americano
No dia 12 de fevereiro, Guaidó convocou sua primeira manifestação em favor da entrada de ajuda humanitária no país em meio a crise que dificulta a chegada de alimentos e remédios. Em sua conta no Twitter, o presidente autodeclarado pediu para que as pessoas saíssem às ruas e apelassem por seus direitos
No dia 22 de fevereiro, foi realizado um evento, chamado Venezuela Aid, na fronteira da Venezuela com a Colômbia. O evento tinha a finalidade de arrecadar mais de U$ 373 milhões em ajuda humanitária para o povo venezuelano e contou com a presença de Guaidó. O presidente autodeclarado da Venezuela discursou e pediu que as Forças Armadas venezuelanas ficassem do 'lado certo da história'
No final de fevereiro, Guaidó realizou um tour pela America do Sul, passando pela Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e, por último, Equador. A volta do presidente autodeclarado se tornou um desafio ao governo de Maduro, uma vez que Guaidó havia sido proibido de sair da Venezuela e corria o risco de ser preso quando voltasse
Juán Guaidó voltou à Venezuela no dia 4 de março e, uma hora após a sua chegada, convocou uma reunião com os sindicatos e uma nova manifestação contra o governo de Nicolás Maduro. No dia seguinte, Guaidó se reuniu com funcionários públicos e, segundo ele, este foi o 'primeiro passo' para a recuperação da democracia no país
No mês de março, a Venezuela foi tomada por diversos blecautes que geraram manifestações. Em um destes protestos, Juan Guaidó afirmou que estaria disposto a invocar o artigo da Constituição que permite chamar missões internacionais no país, mas para pedir cooperação — e não uma intervenção militar
No dia 30 de abril de 2019, Juan Guaidó disse ter o apoio do Exército para derrubar Maduro. Os chavistas, por outro lado, afirmaram que enfrentaram uma 'tentativa de golpe por um pequeno grupo de militares e traidores' 
Juan Guaidó e Leopoldo López
Nesta quinta-feira (9), por fim, Juan Guaidó acusou o governo de Nicolás Maduro de ter dado um golpe no Parlamento e convocou novas manifestações para este final de semana

No último dia 30 de abril, o líder oposicionista da Venezuela, Juan Guaidó, chamou o povo de seu país para as ruas para 'o começo do fim da usurpação [do poder no país, pelo presidente Nicolás Maduro]', em um discurso em que apareceu acompanhado por homens em uniformes militares e veículos blindados na capital Caracas. 'Como presidente da Venezuela e legítimo comandante-em-chefe das Forças Armadas, convoco todos os soldados, toda família militar, a nos acompanhar' *Estagiária do R7 sob supervisão de Ana Luísa Vieira

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