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Era Heisei é lembrada por desastres e humanização do imperador

Nos 30 anos de reinado de Akihito, Japão passou por dois terremotos, atentado terrorista em Tóquio, mas se recuperou rapidamente de crises

Internacional|Do R7

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O imperador emérito Akihito abdicou ao Trono de Crisântemo na terça-feira (30). Essa foi a primeira abdicação em 200 anos. Com isso, o filho mais velho, Naruhito, assume e dá início a uma nova era, encerrando a era Heisei. Nos 30 anos em que esteve no trono, Akihito se aproximou do povo nos momentos de necessidade e se mostrou um imperador pacífico e humano, um imperador diferente da mitologia japonesa, em que os líderes são figuras divinas
Inaugurando a Era Heisei, o imperador Akihito se tornou imperador no dia 7 de janeiro de 1989. Sem poderes políticos, Akihito seguiu uma posição mais pacífica e reservado, ao lado da imperatriz Michiko, que se tornou imperatriz emérita
Em 9 de junho de 1993, o filho do casal, o agora imperador Naruhito se casou com a plebeia Masako Owada. A cerimônia parou o Japão, que prestigiou a união do príncipe com a nova princesa
O primeiro desastre aconteceu em janeiro de 1995, quando um terremoto atingiu a cidade de Kobe. Mais de 5,5 mil pessoas morreram no pior desastre natural desde 1923
Em março do mesmo ano, um ataque com gás no metrô de Tokyo deixou 12 mortos e mais de 5,5 mil pessoas, que estavam em outros 5 trens, foram infectadas. O grupo Aum Shinri Kyo assumiu a autoria do ataque e o líder, Masato Yokoyama, foi condenado à morte. Shoko Asahara, o homem que planejou o atentado, estava envolvido em outros crimes que deixaram 27 mortos e foi enforcado em 2004 
No dia 1 de dezembro de 2001, o imperador Naruhito e a imperatriz Masako tiveram a primeira filha, Aiko. A pequena, porém, não entra na linha de sucessão do Japão, uma vez que apenas filhos homens de outros imperadores podem assumir o trono
Depois de quarenta anos, o primeiro herdeiro do trono nasceu. Em 6 de setembro de 2006, a princesa Kiko deu à luz Hisahito e o menino pode entrar na linha sucessória
4. Shinzo Abe O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe faleceu em 8 de julho, aos 67 anos, após ser baleado enquanto participava de um evento de campanha. Ele foi o premiê mais jovem do Japão e governou o país pela primeira vez durante o ano de 2006. Depois, voltou ao poder entre 2012 e 2020. Abe era um conservador linha-dura que promoveu a revisão da Constituição pacifista do Japão para reconhecer os militares do país e permaneceu politicamente relevante mesmo depois de deixar o cargo
Em 11 de março de 2011, um tsunami arrasou a costa do Japão. As ondas gigantes foram resultado de um terremoto de 8.9 na escala hichter. Pelo menos 574 pessoas morreram, incluindo 74 alunos e 10 professores de uma escola em Okawa
O terremoto é o quarto mais potente registrado desde 1900 e deixou cerca de 15 mil vítimas fatais e outras 2 mil desaparecidas em todas as áreas afetadas
O poder do terremoto afetou a usina nuclear de Fukushima, que teve um dos reatores destruídos e vazando radiação. Parte dos reatores explodiram e deixaram 11 trabalhadores da usina feridos e aumentando o risco de contaminação pelo Japão
Durante toda a catástrofe, o imperador emérito Akihito e a imperatriz deram conforto e apoio às vítimas. Os dois foram vistos em abrigos de sobreviventes conversando com as vítimas e ajudando no possível
Em 2017, Akihito demonstrou desejo de se aposentar e abdicar ao trono. A decisão foi acatada pelo governo do Japão, que permitiu a primeira abdicação em 200 anos e definiu a data de entronamento de Naruhito para o dia 1 de maio de 2019
Em 1 de abril de 2019, o primeiro ministro Shinzo Abe anunciou o nome da nova era, Reiwa, a primeira vindo de um poema japonês e não de textos chineses

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O imperador emérito Akihito abdicou ao Trono de Crisântemo na terça-feira (30). Essa foi a primeira abdicação em 200 anos. Com isso, o filho mais velho, Naruhito, assume e dá início a uma nova era, encerrando a era Heisei. Nos 30 anos em que esteve no trono, Akihito se aproximou do povo nos momentos de necessidade e se mostrou um imperador pacífico e humano, um imperador diferente da mitologia japonesa, em que os líderes são figuras divinas
Inaugurando a Era Heisei, o imperador Akihito se tornou imperador no dia 7 de janeiro de 1989. Sem poderes políticos, Akihito seguiu uma posição mais pacífica e reservado, ao lado da imperatriz Michiko, que se tornou imperatriz emérita
Em 9 de junho de 1993, o filho do casal, o agora imperador Naruhito se casou com a plebeia Masako Owada. A cerimônia parou o Japão, que prestigiou a união do príncipe com a nova princesa
O primeiro desastre aconteceu em janeiro de 1995, quando um terremoto atingiu a cidade de Kobe. Mais de 5,5 mil pessoas morreram no pior desastre natural desde 1923
Em março do mesmo ano, um ataque com gás no metrô de Tokyo deixou 12 mortos e mais de 5,5 mil pessoas, que estavam em outros 5 trens, foram infectadas. O grupo Aum Shinri Kyo assumiu a autoria do ataque e o líder, Masato Yokoyama, foi condenado à morte. Shoko Asahara, o homem que planejou o atentado, estava envolvido em outros crimes que deixaram 27 mortos e foi enforcado em 2004 
No dia 1 de dezembro de 2001, o imperador Naruhito e a imperatriz Masako tiveram a primeira filha, Aiko. A pequena, porém, não entra na linha de sucessão do Japão, uma vez que apenas filhos homens de outros imperadores podem assumir o trono
Depois de quarenta anos, o primeiro herdeiro do trono nasceu. Em 6 de setembro de 2006, a princesa Kiko deu à luz Hisahito e o menino pode entrar na linha sucessória
4. Shinzo Abe O ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe faleceu em 8 de julho, aos 67 anos, após ser baleado enquanto participava de um evento de campanha. Ele foi o premiê mais jovem do Japão e governou o país pela primeira vez durante o ano de 2006. Depois, voltou ao poder entre 2012 e 2020. Abe era um conservador linha-dura que promoveu a revisão da Constituição pacifista do Japão para reconhecer os militares do país e permaneceu politicamente relevante mesmo depois de deixar o cargo
Em 11 de março de 2011, um tsunami arrasou a costa do Japão. As ondas gigantes foram resultado de um terremoto de 8.9 na escala hichter. Pelo menos 574 pessoas morreram, incluindo 74 alunos e 10 professores de uma escola em Okawa
O terremoto é o quarto mais potente registrado desde 1900 e deixou cerca de 15 mil vítimas fatais e outras 2 mil desaparecidas em todas as áreas afetadas
O poder do terremoto afetou a usina nuclear de Fukushima, que teve um dos reatores destruídos e vazando radiação. Parte dos reatores explodiram e deixaram 11 trabalhadores da usina feridos e aumentando o risco de contaminação pelo Japão
Durante toda a catástrofe, o imperador emérito Akihito e a imperatriz deram conforto e apoio às vítimas. Os dois foram vistos em abrigos de sobreviventes conversando com as vítimas e ajudando no possível
Em 2017, Akihito demonstrou desejo de se aposentar e abdicar ao trono. A decisão foi acatada pelo governo do Japão, que permitiu a primeira abdicação em 200 anos e definiu a data de entronamento de Naruhito para o dia 1 de maio de 2019
Em 1 de abril de 2019, o primeiro ministro Shinzo Abe anunciou o nome da nova era, Reiwa, a primeira vindo de um poema japonês e não de textos chineses

O imperador emérito Akihito abdicou ao Trono de Crisântemo na terça-feira (30). Essa foi a primeira abdicação em 200 anos. Com isso, o filho mais velho, Naruhito, assume e dá início a uma nova era, encerrando a era Heisei. Nos 30 anos em que esteve no trono, Akihito se aproximou do povo nos momentos de necessidade e se mostrou um imperador pacífico e humano, um imperador diferente da mitologia japonesa, em que os líderes são figuras divinas

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