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Era Trump

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EUA: Motel e mosteiro servem como lar para imigrantes no Arizona

Famílias de países da América Central passam pela fronteira americana esperando conseguir asilo, para fugir da violência e pobreza 

Internacional|Do R7

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Um motel abandonado e um mosteiro se tornaram abrigos temporários para imigrantes no Arizona, nos Estados Unidos, nos últimos seis meses. O mosteiro já conseguiu abrigar 1000 imigrantes desde que abriu, um número considerado exorbitante para a região. O Arizona fica no extremo leste americano e faz fronteira com o México, mas boa parte dos imigrantes não vem do país vizinho
A Patrulha da Fronteira dos EUA informou na quinta-feira (7) que houve uma mudança drástica no fluxo migratório para o país. Antes, a maior preocupação era a chegada de imigrantes mexicanos, mas o país vizinho foi superado pela América Central. Famílias inteiras e crianças desacompanhadas saem de Honduras, El Salvador e Guatemala a procura de asilo nos Estados Unidos. Antes, a imigração era formada principalmente por homens que chegavam sozinhos
O número de apreensões na fronteira chegou ao recorde de 76 mil pessoas em fevereiro, e a maior parte dos que tentavam ingressar nos Estados Unidos eram famílias. Eles saem do país natal para fugir da violência e pobreza e buscam asilo e proteção, segundo as autoridades norte-americanas
Para conseguir abrigar tantas pessoas, o Serviço Comunitário Católico dos Estados Unidos pediu ajuda à Cruz Vermelha para conseguir equipar o lugar com berços, camas e cobertores, que preenchem o interior do mosteiro 
O mosteiro e o motel, que estava abandonado desde a década de 1970, servem de abrigos temporários para os imigrantes quando eles são liberados pelos agentes da fronteira e precisam de um lugar para ficar, até que sua situação nos Estados Unidos seja resolvida Leia também: Concentração de imigrantes eleva tensão na fronteira EUA-México
Os locais começaram a funcionar como abrigos temporários quando o fluxo de imigrantes aumentou, em outubro, e a Agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês) precisava liberar grandes grupos de pessoas Leia também: Trump diz que vai acabar com cidadania de filhos de imigrantes
Os adultos precisam usar uma tornozeleira de monitoramento quando estão dentro dos abrigos, segundo a Agência. Eles podem esperar anos para conseguir uma audiência de asilo, devido a um atraso nos julgamentos, segundo dados da Reuters Veja mais: México sugere vistos de trabalho para imigrantes da América Central 
Os imigrantes só podem ficar nesses abrigos por um ou dois dias, onde são servidas as refeições, eles podem tomar banho, fazer consultas médicas para checar a saúde e receber conselhos jurídicos. Voluntários ajudam a planejar as viagens para a casa de amigos e família, enquanto esperam a audiência, e os levam para terminais rodoviários ou aeroportos Leia mais: Trump quer 'muro humano' para conter caravana de imigrantes
Segundo a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês), enquanto 80% dos imigrantes que pedem asilo passam na triagem inicial na fronteira, apenas 10 a 20% conseguem autorização para ficar no país. Eles alegam que deixaram o país natal para fugir da pobreza, violência e criminalidade e esperam encontrar uma vida melhor e mais oportunidades em terras americanas, mas essas razões não atendem às exigências legais para evitar uma ordem de deportação
A administração de Donald Trump já se mostrou contra a imigração e alega que o processo de asilo está sendo "abusado", e tentou diminuir a quantidade de pedidos. Trump também anunciou que pretendia expandir um programa e enviar solicitantes de asilo na América Central para aguardar as datas da corte americana no México

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Um motel abandonado e um mosteiro se tornaram abrigos temporários para imigrantes no Arizona, nos Estados Unidos, nos últimos seis meses. O mosteiro já conseguiu abrigar 1000 imigrantes desde que abriu, um número considerado exorbitante para a região. O Arizona fica no extremo leste americano e faz fronteira com o México, mas boa parte dos imigrantes não vem do país vizinho
A Patrulha da Fronteira dos EUA informou na quinta-feira (7) que houve uma mudança drástica no fluxo migratório para o país. Antes, a maior preocupação era a chegada de imigrantes mexicanos, mas o país vizinho foi superado pela América Central. Famílias inteiras e crianças desacompanhadas saem de Honduras, El Salvador e Guatemala a procura de asilo nos Estados Unidos. Antes, a imigração era formada principalmente por homens que chegavam sozinhos
O número de apreensões na fronteira chegou ao recorde de 76 mil pessoas em fevereiro, e a maior parte dos que tentavam ingressar nos Estados Unidos eram famílias. Eles saem do país natal para fugir da violência e pobreza e buscam asilo e proteção, segundo as autoridades norte-americanas
Para conseguir abrigar tantas pessoas, o Serviço Comunitário Católico dos Estados Unidos pediu ajuda à Cruz Vermelha para conseguir equipar o lugar com berços, camas e cobertores, que preenchem o interior do mosteiro 
O mosteiro e o motel, que estava abandonado desde a década de 1970, servem de abrigos temporários para os imigrantes quando eles são liberados pelos agentes da fronteira e precisam de um lugar para ficar, até que sua situação nos Estados Unidos seja resolvida Leia também: Concentração de imigrantes eleva tensão na fronteira EUA-México
Os locais começaram a funcionar como abrigos temporários quando o fluxo de imigrantes aumentou, em outubro, e a Agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês) precisava liberar grandes grupos de pessoas Leia também: Trump diz que vai acabar com cidadania de filhos de imigrantes
Os adultos precisam usar uma tornozeleira de monitoramento quando estão dentro dos abrigos, segundo a Agência. Eles podem esperar anos para conseguir uma audiência de asilo, devido a um atraso nos julgamentos, segundo dados da Reuters Veja mais: México sugere vistos de trabalho para imigrantes da América Central 
Os imigrantes só podem ficar nesses abrigos por um ou dois dias, onde são servidas as refeições, eles podem tomar banho, fazer consultas médicas para checar a saúde e receber conselhos jurídicos. Voluntários ajudam a planejar as viagens para a casa de amigos e família, enquanto esperam a audiência, e os levam para terminais rodoviários ou aeroportos Leia mais: Trump quer 'muro humano' para conter caravana de imigrantes
Segundo a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês), enquanto 80% dos imigrantes que pedem asilo passam na triagem inicial na fronteira, apenas 10 a 20% conseguem autorização para ficar no país. Eles alegam que deixaram o país natal para fugir da pobreza, violência e criminalidade e esperam encontrar uma vida melhor e mais oportunidades em terras americanas, mas essas razões não atendem às exigências legais para evitar uma ordem de deportação
A administração de Donald Trump já se mostrou contra a imigração e alega que o processo de asilo está sendo "abusado", e tentou diminuir a quantidade de pedidos. Trump também anunciou que pretendia expandir um programa e enviar solicitantes de asilo na América Central para aguardar as datas da corte americana no México

Um motel abandonado e um mosteiro se tornaram abrigos temporários para imigrantes no Arizona, nos Estados Unidos, nos últimos seis meses. O mosteiro já conseguiu abrigar 1000 imigrantes desde que abriu, um número considerado exorbitante para a região. O Arizona fica no extremo leste americano e faz fronteira com o México, mas boa parte dos imigrantes não vem do país vizinho

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