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Greta, Raoni e blogueiro saudita: veja concorrentes ao Nobel da Paz

Prêmio é concedido a líderes ou organizações que trabalham por mundo melhor e progresso da humanidade. Vencedor será anunciado na sexta (11)

Internacional|Do R7

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O Nobel da Paz, concedido a líderes ou organizações que trabalham por um mundo melhor e pelo progresso da humanidade, será anunciado nesta sexta-feira (11). O site do Prêmio Nobel diz que, neste ano, 301 candidatos concorrem à categoria, sendo 223 indivíduos e 78 organizações
Entre os favoritos ao prêmio, sobressai a sueca Greta Thunberg — ativista climática que lançou a ideia de fazer uma greve escolar toda sexta-feira, a que milhões de adolescentes aderiram em todo o mundo. Ela fez um discurso emocionado na última cúpula climática da ONU (Organização das Nações Unidas) ao pedir aos governos que implementem medidas para combater o aquecimento global. Caso seja vencedora, Greta será a mais jovem a levar a honraria, aos 16 anos Leia também: Atentado contra Malala causou 'choque pelo absurdo', diz biógrafa
Outro dos favoritos é o líder indígena brasileiro Raoni, um dos principais nomes internacionais na defesa da Amazônia. Da etnia caiapó, ele já fez críticas duras à forma como o governo Jair Bolsonaro tem conduzido as políticas indigenistas e disse que seu povo corre o risco de desaparecer. Na Europa, Raoni já se encontrou com o presidente francês Emmanuel Macron, que reforçou o apoio da França no combate ao desmatamento
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, também está entre os concorrentes ao Nobel da Paz. Ela ganhou evidência no cenário internacional ao liderar uma importante luta contra o extremismo e o endurecimento das leis sobre a venda de armas em seu país depois que um terrorista de extrema-direita invadiu duas mesquitas e matou 50 pessoas, no último mês de março
Abiy Ahmed, premiê da Etiópia que pôs fim ao conflito de seu país com a Eritreia, é mais um forte candidato ao Nobel da Paz. Metade de seu gabinete é formado por mulheres e, neste ano, ele ainda viajou ao Sudão para mediar negociações entre o governo militar e líderes civis que pediam sua saída do poder
O blogueiro saudita Raif Badawi é outro concorrente ao prêmio. Ele foi preso em 2012 por ofensas contra o Islã, crimes cibernéticos e desobediência ao próprio pai. Em 2014, foi condenado a dez anos de prisão, multa de mais de 200 mil dólares e 1.000 chicotadas. Em sua página, ele havia criticado o clero na Arábia Saudita e pedido mudanças na maneira como a religião era praticada no país
No que diz respeito às organizações concorrentes ao Nobel da Paz, ganha destaque a ONG Repórteres Sem Fronteiras, que defende a liberdade de expressão e “o direito humano básico de ser informado e informar”
A organização humanitária SOS Mediterranee, que desempenhou um papel imprescindível de resgate de migrantes no Mediterrâneo e opera o navio Aquarius, também é candidata ao Nobel da Paz de 2019. A ONG foi fundada em 2015 com membros de países como Itália, França e Alemanha sob o lema de que "ninguém deve se afogar no Mediterrâneo - independentemente de sua origem, etnia ou motivo de fuga"
No último ano, os vencedores foram ativistas Nadia Murad, de 25 anos, e Denis Mukwege, de 63 anos. A primeira foi sequestrada grupo extremista Daesh no Iraque e hoje luta contra o tráfico sexual de mulheres; Mukwege, por sua vez, é um ginecologista congolês que atende há décadas mulheres estupradas na República Democrática do Congo

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O Nobel da Paz, concedido a líderes ou organizações que trabalham por um mundo melhor e pelo progresso da humanidade, será anunciado nesta sexta-feira (11). O site do Prêmio Nobel diz que, neste ano, 301 candidatos concorrem à categoria, sendo 223 indivíduos e 78 organizações
Entre os favoritos ao prêmio, sobressai a sueca Greta Thunberg — ativista climática que lançou a ideia de fazer uma greve escolar toda sexta-feira, a que milhões de adolescentes aderiram em todo o mundo. Ela fez um discurso emocionado na última cúpula climática da ONU (Organização das Nações Unidas) ao pedir aos governos que implementem medidas para combater o aquecimento global. Caso seja vencedora, Greta será a mais jovem a levar a honraria, aos 16 anos Leia também: Atentado contra Malala causou 'choque pelo absurdo', diz biógrafa
Outro dos favoritos é o líder indígena brasileiro Raoni, um dos principais nomes internacionais na defesa da Amazônia. Da etnia caiapó, ele já fez críticas duras à forma como o governo Jair Bolsonaro tem conduzido as políticas indigenistas e disse que seu povo corre o risco de desaparecer. Na Europa, Raoni já se encontrou com o presidente francês Emmanuel Macron, que reforçou o apoio da França no combate ao desmatamento
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, também está entre os concorrentes ao Nobel da Paz. Ela ganhou evidência no cenário internacional ao liderar uma importante luta contra o extremismo e o endurecimento das leis sobre a venda de armas em seu país depois que um terrorista de extrema-direita invadiu duas mesquitas e matou 50 pessoas, no último mês de março
Abiy Ahmed, premiê da Etiópia que pôs fim ao conflito de seu país com a Eritreia, é mais um forte candidato ao Nobel da Paz. Metade de seu gabinete é formado por mulheres e, neste ano, ele ainda viajou ao Sudão para mediar negociações entre o governo militar e líderes civis que pediam sua saída do poder
O blogueiro saudita Raif Badawi é outro concorrente ao prêmio. Ele foi preso em 2012 por ofensas contra o Islã, crimes cibernéticos e desobediência ao próprio pai. Em 2014, foi condenado a dez anos de prisão, multa de mais de 200 mil dólares e 1.000 chicotadas. Em sua página, ele havia criticado o clero na Arábia Saudita e pedido mudanças na maneira como a religião era praticada no país
No que diz respeito às organizações concorrentes ao Nobel da Paz, ganha destaque a ONG Repórteres Sem Fronteiras, que defende a liberdade de expressão e “o direito humano básico de ser informado e informar”
A organização humanitária SOS Mediterranee, que desempenhou um papel imprescindível de resgate de migrantes no Mediterrâneo e opera o navio Aquarius, também é candidata ao Nobel da Paz de 2019. A ONG foi fundada em 2015 com membros de países como Itália, França e Alemanha sob o lema de que "ninguém deve se afogar no Mediterrâneo - independentemente de sua origem, etnia ou motivo de fuga"
No último ano, os vencedores foram ativistas Nadia Murad, de 25 anos, e Denis Mukwege, de 63 anos. A primeira foi sequestrada grupo extremista Daesh no Iraque e hoje luta contra o tráfico sexual de mulheres; Mukwege, por sua vez, é um ginecologista congolês que atende há décadas mulheres estupradas na República Democrática do Congo

O Nobel da Paz, concedido a líderes ou organizações que trabalham por um mundo melhor e pelo progresso da humanidade, será anunciado nesta sexta-feira (11). O site do Prêmio Nobel diz que, neste ano, 301 candidatos concorrem à categoria, sendo 223 indi...

O Nobel da Paz, concedido a líderes ou organizações que trabalham por um mundo melhor e pelo progresso da humanidade, será anunciado nesta sexta-feira (11). O site do Prêmio Nobel diz que, neste ano, 301 candidatos concorrem à categoria, sendo 223 indivíduos e 78 organizações

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