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Iates de Saddam Hussein estão abertos para visitação

Barcos simbolizam delírios de grandeza do presidente iraquiano, derrubado há duas décadas, após a invasão americana no país

Internacional|Do R7

14/03/2023 - 17h40 (Atualizado em 19/04/2024 - 06h04)

Na confluência dos rios Tigre e Eufrates, dois superiates simbolizam os delírios de grandeza de Saddam Hussein, o presidente do Iraque derrubado há duas décadas em uma invasão pelos Estados Unidos — Na confluência dos rios Tigre e Eufrates, dois superiates simbolizam os delírios de grandeza de Saddam Hussein, o presidente do Iraque derrubado há duas décadas em uma invasão pelos Estados Unidos Na confluência dos rios Tigre e Eufrates, dois superiates simbolizam os delírios de grandeza de Saddam Hussein, o presidente do Iraque derrubado há duas décadas em uma invasão pelos Estados Unidos Terry Richards/Pool/AFP - 10.4.2003

Na confluência dos rios Tigre e Eufrates, dois superiates simbolizam os delírios de grandeza de Saddam Hussein, o presidente do Iraque derrubado há duas décadas por uma invasão dos Estados Unidos.

Apenas 500 metros separam os barcos no rio Shatt al-Arab, formado pelas águas do Tigre e do Eufrates.

O "Al-Mansur" ("Vitorioso") está meio afundado, após ser atingido por aviões americanos em março de 2023. — Apenas 500 metros separam os barcos no rio Shatt al-Arab, formado pelas águas do Tigre e do Eufrates. O 'Al-Mansur' ('Vitorioso', em tradução livre) está meio afundado, após ter sido atingido por aviões americanos em março de 2003. Ancorado em um píer ... Apenas 500 metros separam os barcos no rio Shatt al-Arab, formado pelas águas do Tigre e do Eufrates. O 'Al-Mansur' ('Vitorioso', em tradução livre) está meio afundado, após ter sido atingido por aviões americanos em março de 2003. Ancorado em um píer próximo, o 'Basrah Breeze' — equipado com piscinas e, em algum momento, com um lançador de mísseis — está parcialmente aberto ao público que desejar conhecer essa relíquia do passado recente do país Philippe Desmazes/AFP - 13.5.2003

'Todo mundo que vem fica impressionado com o luxo do iate', diz Sajjad Kadhim, instrutor do Centro Científico da Universidade de Basra, que tem jurisdição sobre a embarcação. Para a surpresa de muitos visitantes, no entanto, Saddam nunca navegou no 'Basrah Breeze', de 82 metros de comprimento, mais uma extravagância do ditador iraquiano — 'Todo mundo que vem fica impressionado com o luxo do iate', diz Sajjad Kadhim, instrutor do Centro Científico da Universidade de Basra, que tem jurisdição sobre a embarcação. Para a surpresa de muitos visitantes, no entanto, Saddam nunca navegou no 'Ba... 'Todo mundo que vem fica impressionado com o luxo do iate', diz Sajjad Kadhim, instrutor do Centro Científico da Universidade de Basra, que tem jurisdição sobre a embarcação. Para a surpresa de muitos visitantes, no entanto, Saddam nunca navegou no 'Basrah Breeze', de 82 metros de comprimento, mais uma extravagância do ditador iraquiano Simon Walker/Pool/AFP - 10.4.2003

Desperdício

Com capacidade para 30 passageiros e 35 tripulantes, o 'Basrah Breeze' foi entregue em 1981. Tem 13 quartos, três salas e um heliponto. Talvez o mais impressionante seja o corredor secreto que levava a um submarino, uma porta de fuga ante ameaças iminentes, conforme indicado no painel de informações do iate — Desperdício Com capacidade para 30 passageiros e 35 tripulantes, o 'Basrah Breeze' foi entregue em 1981. Tem 13 quartos, três salas e um heliponto. Talvez o mais impressionante seja o corredor secreto que levava a um submarino, uma porta de fuga ante ... Desperdício Com capacidade para 30 passageiros e 35 tripulantes, o 'Basrah Breeze' foi entregue em 1981. Tem 13 quartos, três salas e um heliponto. Talvez o mais impressionante seja o corredor secreto que levava a um submarino, uma porta de fuga ante ameaças iminentes, conforme indicado no painel de informações do iate Hussein Faleh/AFP - 2.3.2023

A suíte presidencial do barco é decorada em tons de ouro e na cor creme e tem uma cama gigante com dossel, além de poltronas luxuosas do século 18. Para completar, os amplos banheiros da embarcação têm torneiras douradas. 'Enquanto o povo iraquiano vivia os horrores da guerra e um embargo, Saddam tinha um barco assim', diz Kadhim — A suíte presidencial do barco é decorada em tons de ouro e na cor creme e tem uma cama gigante com dossel, além de poltronas luxuosas do século 18. Para completar, os amplos banheiros da embarcação têm torneiras douradas. 'Enquanto o povo iraquiano viv... A suíte presidencial do barco é decorada em tons de ouro e na cor creme e tem uma cama gigante com dossel, além de poltronas luxuosas do século 18. Para completar, os amplos banheiros da embarcação têm torneiras douradas. 'Enquanto o povo iraquiano vivia os horrores da guerra e um embargo, Saddam tinha um barco assim', diz Kadhim Hussein Faleh/AFP - 2.3.2023

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aaa — Temendo as repercussões da guerra Irã-Iraque na década de 1980, Saddam deu o 'Basrah Breeze' para a Arábia Saudita antes de ser transferido para a Jordânia, contou Kadhim. Em 2007, o iate foi ancorado em Nice, na França, onde um ano depois se tornou o ... Temendo as repercussões da guerra Irã-Iraque na década de 1980, Saddam deu o 'Basrah Breeze' para a Arábia Saudita antes de ser transferido para a Jordânia, contou Kadhim. Em 2007, o iate foi ancorado em Nice, na França, onde um ano depois se tornou o centro de uma disputa judicial Hussein Faleh/AFP - 2.3.2023

As autoridades iraquianas reivindicaram a propriedade do barco, que uma empresa registrada nas Ilhas Cayman tentava vender por quase 35 milhões de dólares (cerca de R$ 183,9 milhões). Depois de ter recuperado o iate, o governo iraquiano tentou vendê-lo, sem sucesso. Finalmente, em 2009, decidiu ancorá-lo em Basra — As autoridades iraquianas reivindicaram a propriedade do barco, que uma empresa registrada nas Ilhas Cayman tentava vender por quase 35 milhões de dólares (cerca de R$ 183,9 milhões). Depois de ter recuperado o iate, o governo iraquiano tentou vendê-lo... As autoridades iraquianas reivindicaram a propriedade do barco, que uma empresa registrada nas Ilhas Cayman tentava vender por quase 35 milhões de dólares (cerca de R$ 183,9 milhões). Depois de ter recuperado o iate, o governo iraquiano tentou vendê-lo, sem sucesso. Finalmente, em 2009, decidiu ancorá-lo em Basra Philippe Desmazes/AFP - 13.5.2003

Ancorado em um píer próximo, o "Basrah Breeze" — equipado com piscinas e, em algum momento, com um lançador de mísseis — está parcialmente aberto ao público que desejar conhecer esta relíquia do passado recente do país.

"Todo mundo que vem fica impressionado com o luxo do iate", diz Sajjad Kadhim, instrutor do Centro Científico da Universidade de Basra, que tem jurisdição sobre a embarcação. — 'O que eu gosto é do equipamento antigo, do fax e dos telefones antigos na cabine de comando', disse à AFP o professor universitário Abbas al-Maliki. 'Isso me lembra a época em que não existia Internet.' 'O que eu gosto é do equipamento antigo, do fax e dos telefones antigos na cabine de comando', disse à AFP o professor universitário Abbas al-Maliki. 'Isso me lembra a época em que não existia Internet.' Ahmad Al-Rubaye/AFP - 8.6.2003

A condição do 'Basrah Breeze' é bem diferente do estado do 'Al-Mansur', que está semisubmerso e com a carcaça enferrujada. Com mais de 7.000 toneladas de peso, o antigo iate presidencial foi montado na Finlândia e entregue ao Iraque em 1983, segundo o site do designer dinamarquês Knud E. Hansen. A embarcação tem capacidade para 32 passageiros e 65 tripulantes — A condição do 'Basrah Breeze' é bem diferente do estado do 'Al-Mansur', que está semisubmerso e com a carcaça enferrujada. Com mais de 7.000 toneladas de peso, o antigo iate presidencial foi montado na Finlândia e entregue ao Iraque em 1983, segundo o ... A condição do 'Basrah Breeze' é bem diferente do estado do 'Al-Mansur', que está semisubmerso e com a carcaça enferrujada. Com mais de 7.000 toneladas de peso, o antigo iate presidencial foi montado na Finlândia e entregue ao Iraque em 1983, segundo o site do designer dinamarquês Knud E. Hansen. A embarcação tem capacidade para 32 passageiros e 65 tripulantes Hussein Faleh/AFP - 28.2.2023

Antes da invasão americana, há 20 anos, o 'Al-Mansur' estava ancorado no golfo, mas Saddam enviou-o pelo rio Shatt al-Arab 'para protegê-lo do bombardeio de aviões americanos', relata o engenheiro marítimo Ali Mohamed. 'Foi um fracasso', ele acrescentou — Antes da invasão americana, há 20 anos, o 'Al-Mansur' estava ancorado no golfo, mas Saddam enviou-o pelo rio Shatt al-Arab 'para protegê-lo do bombardeio de aviões americanos', relata o engenheiro marítimo Ali Mohamed. 'Foi um fracasso', ele acrescentou Antes da invasão americana, há 20 anos, o 'Al-Mansur' estava ancorado no golfo, mas Saddam enviou-o pelo rio Shatt al-Arab 'para protegê-lo do bombardeio de aviões americanos', relata o engenheiro marítimo Ali Mohamed. 'Foi um fracasso', ele acrescentou Hussein Faleh/AFP - 28.2.2023

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O ex-diretor do patrimônio de Basra Qahtan al-Obeid conta que o barco foi bombardeado por vários dias em março de 2003, 'mas nunca afundou completamente'. Nas imagens feitas por um fotógrafo da AFP em 2003, o 'Al-Mansur' é visto flutuando no rio, com o convés superior manchado por um incêndio causado por bombardeios — O ex-diretor do patrimônio de Basra Qahtan al-Obeid conta que o barco foi bombardeado por vários dias em março de 2003, 'mas nunca afundou completamente'. Nas imagens feitas por um fotógrafo da AFP em 2003, o 'Al-Mansur' é visto flutuando no rio, com o... O ex-diretor do patrimônio de Basra Qahtan al-Obeid conta que o barco foi bombardeado por vários dias em março de 2003, 'mas nunca afundou completamente'. Nas imagens feitas por um fotógrafo da AFP em 2003, o 'Al-Mansur' é visto flutuando no rio, com o convés superior manchado por um incêndio causado por bombardeios Hussein Faleh/AFP - 2.3.2023

O iate começou a adernar em junho daquele ano e virou 'quando os motores foram roubados. Isso criou aberturas, e entrou água, e ele perdeu o equilíbrio', segundo ObeidNovo link — O iate começou a adernar em junho daquele ano e virou 'quando os motores foram roubados. Isso criou aberturas, e entrou água, e ele perdeu o equilíbrio', segundo ObeidNovo link O iate começou a adernar em junho daquele ano e virou 'quando os motores foram roubados. Isso criou aberturas, e entrou água, e ele perdeu o equilíbrio', segundo ObeidNovo link Hussein Faleh/AFP - 2.3.2023

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