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Tornando-se o epicentro dos incêndios florestais que assolam grande parte do Canadá, a província de Quebec aguarda impacientemente a chegada de reforços internacionais para combater o incêndio, enquanto a fumaça dos 150 incêndios chega aos Estados Unidos
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Quebec mobilizou centenas de pessoas para combater o incêndio e espera chegar a 1.200 com a ajuda internacional, principalmente com a chegada dos bombeiros franceses. "Vemos que estamos no pior ano que já tivemos e os nossos recursos estão no limite", declarou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, destacando a necessidade de se preparar melhor para "esta nova realidade"
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Em Nova York, a Estátua da Liberdade e os arranha-céus de Manhattan ficaram imersos em uma névoa laranja e marrom, enquanto máscaras, vestígios da pandemia, reapareceram nas ruas
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A turística Times Square foi tomada por uma luz alaranjada, com o sol parecendo um adesivo de círculo amarelo que mal iluminava através da densa nuvem de fumaça que começou a envolver a cidade, especialmente depois do meio-dia
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A visibilidade ficou tão prejudicada que a Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA) desacelerou as viagens aéreas e até imobilizou alguns aviões na região
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Os edifícios da cidade vistos do Central Park pareciam os mastros de um navio fantasma. A cidade cheirava a madeira queimada, a fogo. Muitos postes de rua se acenderam automaticamente perante a escuridão que impregnava a atmosfera no momento mais crítico
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Mais de 100 milhões de habitantes foram afetados nesta quarta-feira (7) por alertas de qualidade do ar devido aos incêndios no Canadá, disse à AFP a Agência de Proteção Ambiental (EPA)
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O comissário da Saúde da cidade de Nova York, Ashwin Vasan, afirmou na quarta-feira (7) que Nova York registrou os níveis de poluição atmosférica mais elevados desde a década de 1960
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As máscaras de proteção contra as partículas poluentes voltaram a tomar conta das calçadas, como não se via havia muitos meses, e diversos centros públicos, como as escolas, cancelaram as suas atividades ao ar livre