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Jovem indígena assassinado na Colômbia é sepultado neste sábado

Corpo de José Hubeth, 21 anos, foi encontrado com tiros de fuzil na cabeça e algemado; ainda não se sabe quem seria o autor do disparo

Internacional|Do R7

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José Huberth, um jovem indígena de 21 anos do povo nasa, assassinado na terça-feira (16) no município de Argélia, no sudoeste da Colômbia, foi sepultado neste sábado (20) sob forte comoção da comunidade *Estagiária do R7 sob supervisão de Karla Dunder
O corpo de Huberth foi encontrado junto com o de outro jovem nasa, Luis Camayo, com tiros de fuzil na cabeça e algemado. Nos dias seguintes ao crime, outros dois jovens da comunidade foram encontrados mortos. Ainda não se sabe quem seria o autor dos disparos
Um pesquisador da Pares (Fundação para a Paz e Reconciliação), Juan Manuel Torres, suspeita que os quatro jovens podem ter sido assassinados por estarem associados a um grupo armado, uma vez que que no norte do estado colombiano de Cauca alguns indígenas até lideram esses grupos
Huberth queria ganhar algum dinheiro para construir uma casa própria na reserva indígena de Pueblo Novo, em Cauca. Há algumas semanas, ele havia partido para a Argelia, a seis horas de lá, onde muitos jovens trabalham colhendo coca e realizando outros serviços. "Como somos indígenas pobres, meu filho foi trabalhar", afirmou seu pai, Gonzalo Tumbo
O jovem agora repousa na encosta de uma colina, a poucos metros da casa da família, fora do cemitério onde já não há espaço. Com isso, a comunidade visa senti-lo mais perto e evitar que seu nome caia no esquecimento
Na "semeadura", como os nasas chamam o enterro, compareceram mais de cem pessoas, que assistiram ao caixão na casa e em seguida depois saíram em procissão despejando água pelo caminho
A Argélia, que até a assinatura do acordo de paz em 2016 estava sob o controle das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), é o terceiro município mais atacado do país
Nela convergem os interesses do ELN (Exército de Libertação Nacional), a intromissão de grupos do narcotráfico e a Frente Carlos Patiño, formada por dissidentes das FARC, que busca resgatar os desmobilizados de suas fileiras
Apesar de tudo, jovens do norte de Cauca e do vizinho departamento de Nariño vêm para tentar a sorte na coca porque "sempre há trabalho", como explica o pesquisador da Pares

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José Huberth, um jovem indígena de 21 anos do povo nasa, assassinado na terça-feira (16) no município de Argélia, no sudoeste da Colômbia, foi sepultado neste sábado (20) sob forte comoção da comunidade *Estagiária do R7 sob supervisão de Karla Dunder
O corpo de Huberth foi encontrado junto com o de outro jovem nasa, Luis Camayo, com tiros de fuzil na cabeça e algemado. Nos dias seguintes ao crime, outros dois jovens da comunidade foram encontrados mortos. Ainda não se sabe quem seria o autor dos disparos
Um pesquisador da Pares (Fundação para a Paz e Reconciliação), Juan Manuel Torres, suspeita que os quatro jovens podem ter sido assassinados por estarem associados a um grupo armado, uma vez que que no norte do estado colombiano de Cauca alguns indígenas até lideram esses grupos
Huberth queria ganhar algum dinheiro para construir uma casa própria na reserva indígena de Pueblo Novo, em Cauca. Há algumas semanas, ele havia partido para a Argelia, a seis horas de lá, onde muitos jovens trabalham colhendo coca e realizando outros serviços. "Como somos indígenas pobres, meu filho foi trabalhar", afirmou seu pai, Gonzalo Tumbo
O jovem agora repousa na encosta de uma colina, a poucos metros da casa da família, fora do cemitério onde já não há espaço. Com isso, a comunidade visa senti-lo mais perto e evitar que seu nome caia no esquecimento
Na "semeadura", como os nasas chamam o enterro, compareceram mais de cem pessoas, que assistiram ao caixão na casa e em seguida depois saíram em procissão despejando água pelo caminho
A Argélia, que até a assinatura do acordo de paz em 2016 estava sob o controle das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), é o terceiro município mais atacado do país
Nela convergem os interesses do ELN (Exército de Libertação Nacional), a intromissão de grupos do narcotráfico e a Frente Carlos Patiño, formada por dissidentes das FARC, que busca resgatar os desmobilizados de suas fileiras
Apesar de tudo, jovens do norte de Cauca e do vizinho departamento de Nariño vêm para tentar a sorte na coca porque "sempre há trabalho", como explica o pesquisador da Pares

José Huberth, um jovem indígena de 21 anos do povo nasa, assassinado na terça-feira (16) no município de Argélia, no sudoeste da Colômbia, foi sepultado neste sábado (20) sob forte comoção da comunidade *Estagiária do R7 sob supervisão de Karla Dunder

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