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Protesto reúne milhares contra assassinatos de líderes na Colômbia

Movimentos sociais, líderes religiosos, políticos, artistas e a imprensa se juntaram aos protestos contra as mortes de líderes sociais no país

Internacional|Do R7

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Um protesto reuniu líderes sociais, políticos, líderes religiosos e artistas em diversas cidades da Colômbia e do mundo, nesta sexta-feira (26). Manifestantes saíram às ruas para protestar contra o assassinato sistemático de líderes sociais e defensores de direitos humanos no país
Desde janeiro de 2016, quando foi assinado o acordo de paz com a antiga guerrilha FARC-EP, aproximadamente 837 pessoas foram assassinadas. Destas 702 eram líderes sociais e 135 ex-combatentes da extinta guerrilha, segundo o Indepaz (Instituto de Estudos para o desenvolvimento e a Paz)
Os manifestantes saíram com enormes listas com os nomes dos mortos no país. Apesar de movimentos locais apresentarem a cifra de 837 mortos, o Ministério Público do país reconhece apenas 462 mortes seletivas
Manifestantes carregam fotos de líderes sociais regionais mortos após a assinatura do acordo de paz. A maior parte dos mortos pertencem a regiões mais afetadas pelo conflito armado, como os indígenas. Segundo a Associação Minga, só nos últimos dias foram assassinados ao menos dez líderes indígenas
Manifestantes na praça Bolívar, em Bogotá, carregam cartazes com a frase: 'a vida é sagrada'. Muitos dos líderes assassinados integram grupos de defesa do acordo de paz e dos direitos humanos. E é justamente a defesa do acordo de paz, que prevê a restituição de terras para os camponeses deslocados, as vítimas do conflito armado, que os coloca na mira dos assassinatos seletivos
As entidades denunciaram ainda que outros líderes sociais no país estão sob ameaças e correm risco de morte. Após a retirada da antiga guerrilha de zonas rurais, outros grupos armados ocuparam estas regiões desassistidas pelo poder público, como os paramilitares, narcotraficantes, dissidências da antiga guerrilha FARC e também da guerrilha ativa ELN 
Segundo a ONU, os números são preocupantes e aponta ainda que a maior parte das mortes aconteça justamente onde a população não possui acesso aos serviços básicos como justiça, segurança e educação ou saúde
A iniciativa do protesto surgiu após um vídeo comovente tornar-se viral. Nele o filho de uma líder social chora e grita copiosamente na frente do corpo de sua mãe, Maria del Pilar Hurtado, assassinada na porta de sua casa por pistoleiros, no departamento de Córdoba, na Colômbia
Segundo uma reportagem da BBC, a cidade de Tierralta, onde Pilar foi assassinada na frente de seus filhos, é controlada por grupos paramilitares
Manifestantes de outros países se somaram na iniciativa como na Suécia, Espanha, Itália, França e Inglaterra
A manifestação contou com a participação de diversos políticos e artistas, além de líderes religioso como o padre Francisco de Roux
A praça Bolívar, na região central de Bogotá, concentrou os manifestantes que caminharam pelas ruas da capital do país

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Um protesto reuniu líderes sociais, políticos, líderes religiosos e artistas em diversas cidades da Colômbia e do mundo, nesta sexta-feira (26). Manifestantes saíram às ruas para protestar contra o assassinato sistemático de líderes sociais e defensores de direitos humanos no país
Desde janeiro de 2016, quando foi assinado o acordo de paz com a antiga guerrilha FARC-EP, aproximadamente 837 pessoas foram assassinadas. Destas 702 eram líderes sociais e 135 ex-combatentes da extinta guerrilha, segundo o Indepaz (Instituto de Estudos para o desenvolvimento e a Paz)
Os manifestantes saíram com enormes listas com os nomes dos mortos no país. Apesar de movimentos locais apresentarem a cifra de 837 mortos, o Ministério Público do país reconhece apenas 462 mortes seletivas
Manifestantes carregam fotos de líderes sociais regionais mortos após a assinatura do acordo de paz. A maior parte dos mortos pertencem a regiões mais afetadas pelo conflito armado, como os indígenas. Segundo a Associação Minga, só nos últimos dias foram assassinados ao menos dez líderes indígenas
Manifestantes na praça Bolívar, em Bogotá, carregam cartazes com a frase: 'a vida é sagrada'. Muitos dos líderes assassinados integram grupos de defesa do acordo de paz e dos direitos humanos. E é justamente a defesa do acordo de paz, que prevê a restituição de terras para os camponeses deslocados, as vítimas do conflito armado, que os coloca na mira dos assassinatos seletivos
As entidades denunciaram ainda que outros líderes sociais no país estão sob ameaças e correm risco de morte. Após a retirada da antiga guerrilha de zonas rurais, outros grupos armados ocuparam estas regiões desassistidas pelo poder público, como os paramilitares, narcotraficantes, dissidências da antiga guerrilha FARC e também da guerrilha ativa ELN 
Segundo a ONU, os números são preocupantes e aponta ainda que a maior parte das mortes aconteça justamente onde a população não possui acesso aos serviços básicos como justiça, segurança e educação ou saúde
A iniciativa do protesto surgiu após um vídeo comovente tornar-se viral. Nele o filho de uma líder social chora e grita copiosamente na frente do corpo de sua mãe, Maria del Pilar Hurtado, assassinada na porta de sua casa por pistoleiros, no departamento de Córdoba, na Colômbia
Segundo uma reportagem da BBC, a cidade de Tierralta, onde Pilar foi assassinada na frente de seus filhos, é controlada por grupos paramilitares
Manifestantes de outros países se somaram na iniciativa como na Suécia, Espanha, Itália, França e Inglaterra
A manifestação contou com a participação de diversos políticos e artistas, além de líderes religioso como o padre Francisco de Roux
A praça Bolívar, na região central de Bogotá, concentrou os manifestantes que caminharam pelas ruas da capital do país

Um protesto reuniu líderes sociais, políticos, líderes religiosos e artistas em diversas cidades da Colômbia e do mundo, nesta sexta-feira (26). Manifestantes saíram às ruas para protestar contra o assassinato sistemático de líderes sociais e defensores de direitos humanos no país

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