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Era Trump

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Reynosa: a cidade no México que é o destino de imigrantes indesejados

Autoridades locais estão preocupadas com recrutamento de gangues na fronteira com o Texas e o crescente poder de contrabandistas

Internacional|Do R7

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Centenas de imigrantes com sua entrada rejeitada nos Estados Unidos são mandados de volta para a cidade de Reynosa, do lado mexicano da fronteira com o Texas. O local é descrito como "uma das cidades mais perigosas da fronteira" e recebe cada vez mais estrangeiros com o sonho de se tornarem cidadãos americanos
O presidente americano Donald Trump visitou o outro lado da fronteira — McAllen, no Texas — no último dia 10 e citou Reynosa como um motivo para reforçar a necessidade de construção do muro
A tal construção é um dos pivôs da paralisação do governo americano, que congelou o funcionamento de todos os serviços públicos do governo federal
Uma reportagem da National Public Radio dos Estados Unidos ouviu diversos imigrantes da região. Vários deles enfrentam altas taxas de criminalidade e a ameaça de gangues, não apenas no México, mas também em países da América Central
Muitos deles tentam a entrada pela Ponte Internacional Pharr-Reynosa, que conecta os dois países
Muitos desses imigrantes não têm dinheiro e vontade de voltar para seus países de origem e ficam na cidade NÃO PERCA: Trump quer 'muro humano' para conter caravana de imigrantes
Autoridades locais temem que gangues aproveitem a concentração de imigrantes desesperados e recrutem novos membros
Segundo dados colhidos pela National Public Radio com a prefeitura de Reynosa, entre 150 a 180 novos deportados chegam à cidade diariamente desde o início do ano. Vários deles não voltam para as cidades de origem VEJA MAIS: EUA afirma que imigrante que entra sem permissão não recebe asilo
Psicólogos que ajudam imigrantes relatam casos de assassinatos, torturas e sequestros e os imigrantes, vulneráveis, são os principais alvos
Entre os próprios imigrantes, existe um ceticismo generalizado de que mesmo com o muro projetado por Trump, os movimentos imigratórios continuarão
"As necessidades das pessoas continuarão maiores [que o muro]", afirmou Josue Edgardo Baquedano, um imigrante hondurenho, preso na cidade com o filho de 5 anos, em entrevista para a agência Reuters
O New York Times reportou que a crise na fronteira fez elevar o preço dos serviços dos chamados "coiotes", que transportam imigrantes através da fronteira
Eles atuam em rodoviárias, postos policiais e abrigos para imigrantes e pedem até R$ 25 mil (US$ 7 mil) pelo serviço ilegal
É quase o dobro do valor praticado a coisa de um ano, segundo o jornal, quando os contrabandistas cobravam R$ 14,6 mil por uma travessia sem crianças
O poder desses grupos criminosos tem aumentado tanto com as novas políticas imigratórias do governo Trump que já são classificados como "carteis de contrabandistas", que provavelmente ganharão ainda mais força caso o muro na fronteira seja construído LEIA TAMBÉM: Canadá pretende receber 1 milhão de imigrantes até 2021

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Centenas de imigrantes com sua entrada rejeitada nos Estados Unidos são mandados de volta para a cidade de Reynosa, do lado mexicano da fronteira com o Texas. O local é descrito como "uma das cidades mais perigosas da fronteira" e recebe cada vez mais estrangeiros com o sonho de se tornarem cidadãos americanos
O presidente americano Donald Trump visitou o outro lado da fronteira — McAllen, no Texas — no último dia 10 e citou Reynosa como um motivo para reforçar a necessidade de construção do muro
A tal construção é um dos pivôs da paralisação do governo americano, que congelou o funcionamento de todos os serviços públicos do governo federal
Uma reportagem da National Public Radio dos Estados Unidos ouviu diversos imigrantes da região. Vários deles enfrentam altas taxas de criminalidade e a ameaça de gangues, não apenas no México, mas também em países da América Central
Muitos deles tentam a entrada pela Ponte Internacional Pharr-Reynosa, que conecta os dois países
Muitos desses imigrantes não têm dinheiro e vontade de voltar para seus países de origem e ficam na cidade NÃO PERCA: Trump quer 'muro humano' para conter caravana de imigrantes
Autoridades locais temem que gangues aproveitem a concentração de imigrantes desesperados e recrutem novos membros
Segundo dados colhidos pela National Public Radio com a prefeitura de Reynosa, entre 150 a 180 novos deportados chegam à cidade diariamente desde o início do ano. Vários deles não voltam para as cidades de origem VEJA MAIS: EUA afirma que imigrante que entra sem permissão não recebe asilo
Psicólogos que ajudam imigrantes relatam casos de assassinatos, torturas e sequestros e os imigrantes, vulneráveis, são os principais alvos
Entre os próprios imigrantes, existe um ceticismo generalizado de que mesmo com o muro projetado por Trump, os movimentos imigratórios continuarão
"As necessidades das pessoas continuarão maiores [que o muro]", afirmou Josue Edgardo Baquedano, um imigrante hondurenho, preso na cidade com o filho de 5 anos, em entrevista para a agência Reuters
O New York Times reportou que a crise na fronteira fez elevar o preço dos serviços dos chamados "coiotes", que transportam imigrantes através da fronteira
Eles atuam em rodoviárias, postos policiais e abrigos para imigrantes e pedem até R$ 25 mil (US$ 7 mil) pelo serviço ilegal
É quase o dobro do valor praticado a coisa de um ano, segundo o jornal, quando os contrabandistas cobravam R$ 14,6 mil por uma travessia sem crianças
O poder desses grupos criminosos tem aumentado tanto com as novas políticas imigratórias do governo Trump que já são classificados como "carteis de contrabandistas", que provavelmente ganharão ainda mais força caso o muro na fronteira seja construído LEIA TAMBÉM: Canadá pretende receber 1 milhão de imigrantes até 2021

Centenas de imigrantes com sua entrada rejeitada nos Estados Unidos são mandados de volta para a cidade de Reynosa, do lado mexicano da fronteira com o Texas. O local é descrito como "uma das cidades mais perigosas da fronteira" e recebe cada vez mais ...

Centenas de imigrantes com sua entrada rejeitada nos Estados Unidos são mandados de volta para a cidade de Reynosa, do lado mexicano da fronteira com o Texas. O local é descrito como "uma das cidades mais perigosas da fronteira" e recebe cada vez mais estrangeiros com o sonho de se tornarem cidadãos americanos

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